Tipo do Movimento: | Recebimento |
Data de Recebimento: | 12/12/2012 |
Tipo do Movimento: | Despacho - Proferido despacho de mero expediente |
Data Despacho: | 12/12/2012 |
Descrição: | Informe o Cartório quanto ao julgamento do recurso de agravo de instrumento interposto. |
Visualizar Ato Assinado Digitalmente | |
Documentos Digitados: | Despacho / Sentença / Decisão |
Tipo do Movimento: | Conclusão ao Juiz |
Data da conclusão: | 26/11/2012 |
Juiz: | SIMONE LOPES DA COSTA |
Processo(s) no Tribunal de Justiça: | 0050823-56.2012.8.19.0000 |
Localização na serventia: | Processamento |
NADA DEVE PARECER NATURAL, NADA DEVE PARECER IMPOSSÍVEL DE MUDAR! Bertold Brecht PELO RESGATE DE UM NOVO IASERJ NO CENTRO DO RIO JÁ!
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
A JUSTIÇA ENTRARÁ EM RECESSO A PARTIR DO DIA 20/12/12, DIA 19/12 É O ÚLTIMO DIA DE TRABALHO REGULAR, E O PROCESSO DO IASERJ ATÉ HOJE NÃO TEVE APRECIADA A LIMINAR PELA SUA NÃO DEMOLIÇÃO! QUE JUSTIÇA TÃO INJUSTIÇA É ESSA QUE CUSTEAMOS COM NOSSO DINHEIRO COM IMPOSTOS?
SEGUE ABAIXO O ANDAMENTO PROCESSUAL PESQUISADO HOJE , 18/12, NO PORTAL DO TJERJ:
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
Fonte: Jornal JB eletrônico
Informe JB
Marcelo Auler
Não é apenas por conta do mau atendimento a quem lhe procura que o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) deve responder.
A construção deste mega- hospital na Avenida Brasil, que foi anunciado como salvação da pátria no atendimento público e de qualidade nas áreas de traumatologia e ortopedia, continua sendo investigada.
Coincidência ou não, a responsável pela reforma e ampliação do antigo prédio do Jornal do Brasil foi a Delta Construções.
Tanto a Procuradoria da República do Rio, na área cível e da probidade administrativa, como a Polícia Federal, na esfera criminal, investigam os gastos para verificarem possíveis sobrepreços detectados por auditorias.
Na Polícia Federal, aliás, o Inquérito da Delegacia de Combate ao Crimes Financeiros tem o sugestivo número 171/2011.
NOTA DO MUDI PELA JUSTIÇA QUE NÃO TEMOS! O DIA 8/12/12, "DIA DA JUSTIÇA" NÃO EXISTE PARA NÓS!
Companheiros
Moradores, Usuários do Hospital Central do IASERJ, e demais solidários à causa
SOBRE O PROCESSO EM QUE SE PEDE LIMINAR DE EMBARGO ( SUSPENSÃO) DA OBRA DE DEMOLIÇÃO DO IASERJ CENTRAL
Informamos que
estamos monitorando o processo em que pedimos , através do Núcleo da
Defensoria Pública de Direitos Humanos, NUDEDH,o embargo da Obra de Demolição
do IASERJ Central, com pedido de liminar, e até hoje, pasmem, até
hoje, dia 09/12/12, NÃO TEMOS A APRECIAÇÃO DA LIMINAR, NEM DEFERINDO OU
INDEFERINDO! O Processo foi para a 7ª Câmara para apreciação do recurso contra
o declínio de competência, manifestado
pelo juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública, Dr. Afonso Henrique Barbosa, ao
da 10ª Vara de Fazenda Pública, e já retornou de novo para a juíza desta
última, 10ª V.Faz. , Simone Lopes da Costa. Aquele juiz ( da 1ª V. Faz.Pública)
entende que este outro juízo ( da 10ª V. Faz. Pública) está prevento, por ter atuado primeiramente em
processo envolvendo a questão do IASERJ. Isto se deu quando há meses atrás, a
Juíza em exercício na 10ª Vara de Fazenda, cassou a liminar, que era favorável aos
pacientes, destes permanecerem no hospital, e determinou o seu esvaziamento com
força policial. Esta é a cara de nossa IN-JUSTIÇA, que inclusive na data
de ontem, 08/12/12, foi este dia ( JUSTIÇA e de Nossa Senhora da Conceição), e
para nós, população, moradores e usuários do IASERJ, não tivemos nada de bom
para comemorarmos neste dia, só pesar e mais pesar, com muitos lamentos. A
justiça aqui não se faz nem por milagre! O pior , é que contamos com a
insensibilidade dos JUÍZES, JUÍZAS e DESEMBARGADORES, e com isso avolumam
decisões incontinenti contra o interesse da população, negando-lhes, neste caso
do IASERJ, a garantia de mais postos de atendimento médico regular
e o de 24 horas, como o do SPA ali existente, de exames, cirurgia e mais leitos
hospitalares, em que este hospital teria a capacidade, naquele momento
precarizada, para cerca de 500 leitos.
RESGATANDO OS FATOS E A MEMÓRIA DE UMA GRANDE INJUSTIÇA...
PLANTÃO NOTURNO AGONIZARÁ COM DEMANDA POR LEITOS HOSPITALARES, ENQUANTO JUDICIÁRIO NÃO FREAR OS FECHAMENTOS DE HOSPITAIS
Num momento em que o plantão noturno do judiciário estadual lota com pedidos de liminar para internação em leito hospitalar, a demolição do IASERJ, também por isso é um grande ABSURDO! Cadê as políticas públicas na área de saúde, sendo acatada também pelo judiciário? Cadê a observância do princípio constitucional de vedação ao retrocesso social??? Suas decisões, do judiciário que não faz justiça, deferem os pedidos do Governo Estadual Sérgio Cabral Filho, através de seus advogados, no caso a Procuradoria Estadual, e com isso mais pacientes sofrem com as várias suspensões e atendimento de tratamentos, porque o ambulatório do Iaserj Maracanã não oferece até agora condições de atender a todos, não tendo nem salas para acomodar todas as especialidades que haviam antes, no Iaserj Central.
RESGATANDO OS FATOS E A MEMÓRIA DE UMA GRANDE INJUSTIÇA...
PLANTÃO NOTURNO AGONIZARÁ COM DEMANDA POR LEITOS HOSPITALARES, ENQUANTO JUDICIÁRIO NÃO FREAR OS FECHAMENTOS DE HOSPITAIS
Num momento em que o plantão noturno do judiciário estadual lota com pedidos de liminar para internação em leito hospitalar, a demolição do IASERJ, também por isso é um grande ABSURDO! Cadê as políticas públicas na área de saúde, sendo acatada também pelo judiciário? Cadê a observância do princípio constitucional de vedação ao retrocesso social??? Suas decisões, do judiciário que não faz justiça, deferem os pedidos do Governo Estadual Sérgio Cabral Filho, através de seus advogados, no caso a Procuradoria Estadual, e com isso mais pacientes sofrem com as várias suspensões e atendimento de tratamentos, porque o ambulatório do Iaserj Maracanã não oferece até agora condições de atender a todos, não tendo nem salas para acomodar todas as especialidades que haviam antes, no Iaserj Central.
Não se divulga
que depois daquela remoção arbitrária, que iniciou-se às 21 hrs. do dia
14/07/12, sábado e entrou madrugada a dentro até a manhã de domingo, na semana seguinte vidas foram perdidas para sempre. No dia 15/07. domingo, havia programado um grande ato protesto dentro do IASERJ contra a decisão do
Judiciário e dos atos do Governador, desrespeitando-se o interesse dos
pacientes e seus familiares, colocando suas vidas em risco, com auxílio de
inúmeros PMs e do Batalhão de choque do BOPE, com 14 ambulâncias do SUS, que em
outras situações faltam quando é preciso nas unidades de UPAs. Iniciaram
já à noite entrando pela madrugada, a retirada à força de 21 dos 30 pacientes internados, alguns em caso grave no
CTI. Denunciamos que destes, 12 ( doze) pacientes faleceram nas semanas
seguintes, 12 famílias estão de luto permanente por conta desta insensatez do
Governo Sérgio Cabral Filho, de seu Secretário de Saúde Sérgio Côrtes, do
Poder Judiciário, que tudo referendou, e o Núcleo do MP de saúde silenciou-se, embora provocada pelos familiares dos pacientes para recorrer, recusou-se, concordando com a decisão de cassação da liminar. Que JUSTIÇA é essa? Realmente no dia da
Justiça, 8 de dezembro, temos que gritar bem alto, que no judiciário não se faz
JUSTIÇA PARA O POVO! Que os representantes do MP na área de saúde, nos decepcionaram! Decisões como estas, abrem caminhos para as empreiteiras e
empresários, ao atenderem pedidos do Governador,
que também NÃO GOVERNA PARA O POVO! Os valores estão invertidos!
O PORQUÊ DA RECUSA DOS MÉDICOS DO IASERJ EM AUTORIZAREM A TRANSFERÊNCIA DE SEUS PACIENTES
Não foi por mero capricho profissional,
ou por resistência na luta, que os
médicos do IASERJ que acompanhavam os pacientes clinicamente, se recusaram assinar o
termo de transferência médica de hospital. Foi sim, e agora fica mais ainda
comprovado, que foi por uma questão de
responsabilidade profissional e ética, pois sabiam que estas mortes
poderiam acontecer e esta remoção, da forma que se daria, só agravava mais
ainda o estado de saúde deles, por ter ocorrido de madrugada, acordando-os
absurdamente, pacientes em estado grave, pois estavam no CTI, para se
submeterem a esta remoção desumana, desrespeitando os direitos mais legítimos
de repouso noturno e tratamento seguro, destes pacientes, em que muitos deles clamavam para não serem retirados dali. O Estado aí errou
feio como guardião desta parcela da população que estava sob tratamento médico, sob sua responsabilidade,
em hospital público. Também errou feio o Núcleo de Saúde da
Promotoria Pública, que aplaudiu a decisão da juíza que cassou a liminar de permanência
dos pacientes, obtida antes em sede de plantão noturno, por acreditar que o
plano de contingência médica de transferência dos pacientes do CTI, apresentado pelo Governador, através de seu
Secretário de Saúde e Procuradoria do Estado, daria certo.
FALHA NO PLANO DE CONTIGENCIAMENTO DO GOVERNO QUANTO AS TRANSFERÊNCIAS DOS PACIENTES.
FALHA NO PLANO DE CONTIGENCIAMENTO DO GOVERNO QUANTO AS TRANSFERÊNCIAS DOS PACIENTES.
Esta projeção de plano de contingência falhou, falhou feio! Tanto não deu certo que 12 vidas foram ceifadas
semanas seguintes! E não dá para aceitar a argumentação de que morreriam de
qualquer maneira por estarem em estado crítico, pois alguém tem bola de cristal
para se comprovar isso? Está claro que foi um caso de imprudência médica da SES
( Secretaria Estadual de Saúde, administrativa do Governo Estadual de Cabral, do
núcleo do MP de saúde, ao concordar com a cassação da liminar, e não ter
oferecido qualquer recurso, e do Poder Judiciário, que com sua decisão deu
ganho de causa aos interesses do Governador. Pergunta-se: Alguma destas
autoridades fez diligência no local, antes , durante e depois e até hoje ao
fato ocorrido? Algum deles já foi acompanhar a situação precária e até
assediosa que está sendo vivenciada no atendimento do Ambulatório do IASERJ Maracanã? Algum deles está acompanhando as
perdas das famílias quanto aos óbitos ocorridos após as remoções arbitrárias?
Por tudo isso,
continuamos na cobrança de mudança deste cenário. Temos tentado contatar com os
familiares dos pacientes que faleceram para orientá-los na busca das ações
indenizatórias, ainda que não diminua e nem realmente reponha a dor da perda, junto com a Defensoria Pública da área de
saúde e também para integrarem nossa luta.
REUNIÕES DO MUSPE/RJ E NOVAS PROPOSTAS DE RESGATE DO IASERJ CENTRAL
Informamos que estamos participando das reuniões do MUSPE, Movimento Unificado dos Servidores Estaduais, e a próxima será na 2ª feira, dia 10/12/12, a partir das 18 hs, na sede do Sind-Justiça, sito na Travessa do Paço nº 23, 13º andar, em seu auditório. As reuniões são abertas, e todos e todas interessadas na causa podem se juntar a nós.
REUNIÕES DO MUSPE/RJ E NOVAS PROPOSTAS DE RESGATE DO IASERJ CENTRAL
Informamos que estamos participando das reuniões do MUSPE, Movimento Unificado dos Servidores Estaduais, e a próxima será na 2ª feira, dia 10/12/12, a partir das 18 hs, na sede do Sind-Justiça, sito na Travessa do Paço nº 23, 13º andar, em seu auditório. As reuniões são abertas, e todos e todas interessadas na causa podem se juntar a nós.
Considerando
que o complexo do Hospital do IASERJ Central já está quase todo demolido, e o
Poder Judiciário mais uma vez não fez a justiça necessária ao caso, decidindo
tempestivamente o que se pedia em prol dos pacientes, moradores e demais
usuários do IASERJ, estamos discutindo agora uma nova campanha pelo resgate de
um novo IASERJ. Há uma proposta que pretendemos levar para a próxima reunião,
apresentada por uma das médicas que está engajada nesta luta conosco, de que
reivindiquemos que os prédios dispersos do INCA, que estão em funcionamento no
centro do Rio, ao serem desativados com sua transferência para o novo
complexo de pesquisa, sejam cedidos ao IASERJ, para que volte a funcionar neste
bairro, que é um local de fácil acesso aos muitos pacientes que se deslocam de
todo o Estado, vindo de vários municípios, além de atender aos moradores do
bairro que dele se utilizavam. Também não podemos abrir mão do prédio do IML,
na Av. Mem de Sá que está desativado há anos, desde que foi transferido para a
Leopoldina, pois é um grande espaço, que pode atender também aos nossos
interesses como população carente de atendimentos especializados ambulatoriais,
de centros de laboratório e exames médicos, além da necessidade de novos leitos
hospitalares e do atendimento de emergência, que havia através do SPA ( Serviço
de Pronto Atendimento) e dos projetos especiais que existiam como o de
prevenção a hepatite, ao câncer feminino, e da saúde da mulher, pelo PROMUSA e
o de feridas crônicas pelo CETAFE, entre outros.
Junto a esta
reivindicação, também incluímos o retorno do funcionamento do Hospital de
Infectologia São Sebastião, que funcionava no bairro do Caju, e também foi desativado,
tendo funcionado em um dos andares do Prédio do IASERJ Central, e atualmente
foi reduzido a algumas salas de enfermaria do Hospital Federal dos Servidores
na Praça Mauá. Não podemos ver a importância do atendimento deste hospital, que
representava cerca de 400 atendimentos por mês, ser assim minimizado e
sobrecarregar, pelo seu desativamento, outros hospitais, que também não possuem
a estrutura especializada que o Hospital São Sebastião detinha.
CHAMADO DE TODOS E TODAS PARA ABRAÇARMOS ESTA LUTA
CHAMADO DE TODOS E TODAS PARA ABRAÇARMOS ESTA LUTA
Logo
companheiros, moradores, pacientes, usuários, funcionários do IASERJ, e
demais solidários, a luta é muita grande e não podemos dar trégua ao governo
que só pensa em " ajeitar" a cidade para a Copa e Olímpíadas, de
forma desumana virando as costas para o interesse e reivindicação da população,
que mais sofre com a deficiência de atendimento na área da saúde pública e
fazendo a alegria infinita das construtoras e empresários. Juntem-se a nós do
MUDI, para somarmos forças para este grande desafio, pois juntos somos mais
fortes.
Temos que
construir nossa Praça Tahrir no caminho da saúde pública e de qualidade, para
todos e todas.
Somos também
solidários as lutas contra as EBSERH, Fundações, terceirizações e toda e
qualquer forma de privatização da saúde pública e sua gestão, para colocá-la a serviço de mercado, e
interesse de empresários, pois saúde não pode ser vista como mercadoria, e esta nossa luta tem que ser a de
todo dia e de todas as horas.
MUDI
Movimento
de Moradores e Usuários em Defesa do IASERJ.
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