Amigos(as),
Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online: «Pela reabertura da Maternidade Praça XV»
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N36722
Pessoalmente, concordo com este abaixo-assinado e acho que você também pode concordar.
Assine o abaixo-assinado e divulgue para seus contatos.
Obrigado,
BLOGUE DO MUDI
NADA DEVE PARECER NATURAL, NADA DEVE PARECER IMPOSSÍVEL DE MUDAR! Bertold Brecht PELO RESGATE DE UM NOVO IASERJ NO CENTRO DO RIO JÁ!
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
QUANDO VÃO PARAR DE ATACAR A SAÚDE PÚBLICA EM NOSSA CIDADE???? QUE PAÍS É ESSE? QUE CIDADE É ESSA????
Fonte: Jornal eletrônico JB
Informe JB
Maternidade da Praça XV: funcionários sem lugar
Igor Mello
Embora a prefeitura diga que o fechamento da Maternidade da Praça XV e o consequente remanejamento de seus funcionários para o Hospital Maternidade Fernando Magalhães, em São Cristóvão, tenha sido planejado, o que se vê na verdade é uma série de problemas.
De acordo com o vereador Paulo Pinheiro (PSOL), que acompanha a questão, a falta de capacidade de absorver os 506 funcionários da Maternidade da Praça XV vem provocando situações extremas:
"No último plantão, várias auxiliares de enfermagem trabalharam com a bolsa pendurada no ombro porque não havia onde guardar os pertences de tantos funcionários", alerta.
Os funcionários da Maternidade da Praça XV estão indignados com a transferência, que alterou seus horários e dias de trabalho, inviabilizando que permaneçam simultaneamente em outros empregos, como costuma ocorrer na área de saúde. Eles farão um ato público na próxima quinta-feira (21), na Praça XV, às 10h.
SOS MATERNIDADE DA PRAÇA XV! MAIS UM ATAQUE DOS GOVERNANTES DO RIO, AGORA EDUARDO PAES, CONTRA MAIS UM SETOR DA SAÚDE PÚBLICA! NÃO PODEMOS NOS CALAR!!!!!!!!!!
Matéria da rádio CBN fm
Quinta, 21/02/2013
Quinta, 21/02/2013
Servidores da Maternidade da Praça XV protestam contra o fechamento da unidade
Maternidade tem 30 anos e é referência no atendimento a gestantes e recém-nascidos de alto risco.
clique no endereço acima e ouça a reportagem ao vivo sobre este absurdo de fechamento de uma maternidade que realiza 4.000 partos por ano.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Matéria do Jornal O Globo evidencia a inviabilidade do Projeto do Governador Sérgio Cabral no terreno de Manguinhos. "...Os resultados preliminares apontam concentração elevada de elementos carcinogênicos (causadores de diversos tipos de câncer) e biocumulativos, ou seja, incapazes de serem eliminados pelo organismo..."
Fonte: Jornal O GLOBO eletrônico, publicado em 23/02/12 às 21h19 , atualizado às 21h33
Fiocruz: projeto de construção de casas em Manguinhos é inviável
- Pesquisa diz que terreno de refinaria é barril de pólvora e desaconselha planos do estado
RIO — A descontaminação do terreno da Refinaria de Petróleo de Manguinhos para uso habitacional é uma meta inatingível. O alerta, uma ducha de água fria nas pretensões do governo do estado, vem de recente pesquisa do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz). De acordo com a engenheira química e pesquisadora Rosália Maria de Oliveira, coordenadora do estudo, já foi detectada na área a presença de poluentes acima dos parâmetros toleráveis para um empreendimento residencial. O que significa colocar centenas de pessoas em risco.
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— Não há como mensurar o custo de remediação da área. O terreno concentra contaminantes gravíssimos, e não há um caso sequer no mundo em que tenha havido construção de casas numa refinaria. Esperamos que o governo não faça a maldade e a insensatez de colocar pessoas morando numa bomba-relógio — afirma Rosália.
Crianças contaminadas por chumbo
Embora as análises conclusivas só fiquem prontas em 2014, a equipe responsável pelo Diagnóstico Socioambiental de Manguinhos já tem elementos para sugerir ao governador Sérgio Cabral que abandone o plano de erguer unidades residenciais no terreno de 500 mil metros quadrados. O anúncio do futuro bairro-modelo, com apartamentos, áreas de lazer, escolas e postos de saúde na área da refinaria de Manguinhos foi feito pelo governador há exatos quatro meses, logo após a ocupação das favelas da região pela Polícia Militar.
De 2011 a outubro de 2012, foram coletadas amostras superficiais de solo em 81 pontos de 15 favelas do Complexo de Manguinhos. Os resultados preliminares apontam concentração elevada de elementos carcinogênicos (causadores de diversos tipos de câncer) e biocumulativos, ou seja, incapazes de serem eliminados pelo organismo. Os pesquisadores ressaltam que os poluentes são de origens diversas, e que o próprio tráfego de veículos da região libera esses compostos.
— As análises estão começando a ser feitas, mas já detectamos poluentes típicos de regiões com atividade de refino e estoque de petróleo. Chumbo e cádmio já estão com concentrações acima do recomendado para empreendimento residencial, em análise feita em um único ponto de coleta. O mesmo acontece com hidrocarbonetos. Há também benzenos e toluenos, associados ao desenvolvimento de câncer de diversos tipos, e efeitos nocivos a médio e longo prazos. Para ser usada futuramente como área residencial, ela deveria ter concentrações residuais extremamente baixas. O terreno de Manguinhos é argiloso, acumula poluentes. O governo vai gastar um dinheiro infindável (para descontaminar)? É inviável — afirma Rosália.
Historiador e também coordenador da pesquisa da ENSP/Fiocruz, Paulo Roberto Bruno acrescenta que os pesquisadores já detectaram contaminação por chumbo em 5% das crianças do Parque João Goulart, uma das favelas do complexo. O diagnóstico foi feito pelo Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da ENSP, em 2010.
— A região tem uma série de passivos ambientais de anos e anos que não se resolvem de uma hora para a outra. Nosso objetivo é suscitar discussão, levar informações aos moradores. Esperamos ao menos que o estado tenha a sensatez de não construir nada ali na refinaria — diz.
A inadequação da área para empreendimentos residenciais é característica já conhecida pelos órgãos públicos. Um relatório da prefeitura elaborado em 2004 já apontava fatores de restrição à ocupação de Manguinhos: os riscos de alagamentos provocados pelos rios Jacaré, Faria-Timbó e pelo próprio Canal do Cunha; a linha de transmissão de alta tensão; o domínio das linhas férreas e as adutoras que cortam a comunidade.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
A eutanásia do capitalismo
Fonte: http://www.bernardopilotto.com.br/2013/02/22/a-eutanasia-do-capital/
Por bernardopilotto em 22 de fevereiro de 2013 às 20:00.
Depois
de investigações da Polícia Civil, a médica que chefiava a UTI do
Hospital Evangélico, o maior hospital privado do Paraná, foi presa,
suspeita de forçar a morte de pacientes que estavam internados na
unidade, especialmente quando se tratavam de usuários do SUS, para
economizar recursos do Hospital.
Falta de pagamento de médicos e outros
profissionais, paralisações, dívidas e incapacidade de gerir unidades de
saúde. A prisão da chefe da UTI é, até agora, o auge de uma crise que
vem colocando o Evangélico frequentemente nas páginas de notícia.
Segundo relatos de trabalhadores que não
querem se identificar, a médica presa teria criado até um código, SPP,
sigla de “se parar parou”, que indicava o desligamento de alguns
aparelhos ou a não intervenção no caso de uma parada cardíaca, por
exemplo. Por outro lado, parentes de pacientes que saíram vivos da UTI
relatam a qualidade do atendimento que receberam por parte da médica que
agora se encontra presa.
A direção do Hospital vem se esquivando
das acusações, colocando que a chefe da UTI é a “chefe da UTI” e que o
Hospital é “o Hospital”.
Esse caso, se confirmado, será uma
inédita “eutanásia do capital”, em que pessoas são mortas devido a
economia de recursos de um hospital privado. Não é a discussão,
legítima, sobre o direito a eutanásia, que é, por exemplo, uma prática
permitida na Holanda. É a “simples” economia de recursos. O termo
correto, conforme a própria Polícia vem afirmando, nem é eutanásia,
visto que nem todos os pacientes que morreram estavam em estado
terminal.
Indo além das aparências…
Os serviços de saúde no Brasil vivem uma
crise permanente. Grande parte desta crise está relacionada a falta de
recursos para a saúde pública. Os governos investem pouco na área e a
maior parte dos poucos investimentos vai para setores privados da saúde,
como no caso do Hospital Evangélico, que atende quase que 100% pelo
SUS.
Neste cenário, os Hospitais e
estabelecimentos de saúde tem cada dia mais se adaptado a esta falta de
recursos. Os profissionais da saúde vivem a todo momento sob a égide da
“economia de recursos”. Na assistência, há procedimentos sendo
alterados para que se adaptem a falta de alguns materiais. Na área
administrativa, chega a faltar caneta esferográfica e papel toalha.
Portanto, a situação denunciada no
Hospital Evangélico é “apenas” a radicalização da lógica de economia a
qualquer custo que é hegemônica hoje na saúde no Brasil, especialmente
nos grandes Hospitais. Em menor intensidade, ações como a da médica do
Evangélico acontecem todos os dias: na indicação de um remédio mais
barato visto que o SUS não cobre o mais moderno e menos danoso ao
organismo, a não realização de um exame diagnóstico pela falta de vagas
ou pela falta de um plano de saúde, entre outros exemplos.
Esta situação extrema mostra, mais uma
vez, que saúde não combina com mercado e que deve ser garantida a todos e
todas, como um direito inalienável.
Biografia
Bernardo Pilotto é assistente administrativo do HC/UFPR e diretor-licenciado do SINDITEST/PR. É sociólogo formado pela UFPR e atualmente faz mestrado em Saúde Coletiva na Unifesp. Começou sua militância política no movimento estudantil da UFPR, onde foi diretor do DCE/UFPR por duas vezes e membro do Conselho Universitário. Em 2006, entrou no HC/UFPR como assistente administrativo e sempre participou dos movimentos de luta da categoria, sendo representante dos técnicos-administrativos no COUN/UFPR de 2009 a 2011.
Foi fundador do PSOL – Partido Socialismo e Liberdade em 2004 e já fez parte de diversas instâncias do partido, em nível municipal, estadual e nacional.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
ADIN CONTRA A EBSERH - ENCONTRO COM O MINISTRO DIAS TOFFOLI DO STF
Matéria retirada do portal Contra a Privatização da Saúde
Veja como foi: Audiências com a PGR e com o Ministro Dias Toffoli (STF) sobre a ADIn contra a EBSERH - 13/02/2013
A luta contra a EBSERH não dá brecha nem na Quarta-feira de Cinzas
A Frente Nacional contra
a Privatização da Saúde com diversas das entidades que a compõem
participaram de audiências na Procuradoria Geral da República e com o
ministro Dias Toffoli, relator da ADIn 4.895 (contra a EBSERH)
Na última quarta-feira,
13 de fevereiro de 2013, a Frente Nacional contra a Privatização da
Saúde, que articula 19 Fóruns Estaduais de Saúde, 15 Fóruns Municipais
e/ou Regionais e diversas entidades, sindicatos, movimentos sociais e
núcleos de pesquisas promoveu duas audiências: uma com a Subprocuradora
Geral da República Débora Duprat e outra com o ministro Dias
Toffoli do Supremo Tribunal Federal - STF, relator da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADIn 4.895).
A ADIn foi proposta pelo eminente Procurador Geral da República contra a Lei 12.550/2011. Tal Lei é aquela que oficializou o decreto de 31/12/2011 que criava a EBSERH.
Estiveram presentes na audiências representantes das seguintes entidades: Andes-SN, Fasubra, Fenasps, Cfess, Abepss, ANTC, Ampasa, Anamatra e representantes do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro.
O objetivo das
audiências foi o defender a política pública de Saúde, estatal e sob
comando direto do Estado e problematizar a proposta de privatização dos
hospitais universitários através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Fonte: ANTC |
Na audiência com o ministro relator da ADIn no STF, Dias Toffoli, foi entregue um memorial sobre nossas críticas com relação à EBSERH, em conjunto com cópias do Abaixo-assinado contra a EBSERH, com 5000 assinaturas de pessoas físicas, e o Manifesto contra a EBSERH contendo a assinatura de 240 entidades e movimentos sociais, além das Moções, Resolução e Recomendação do Conselho Nacional de Saúde e de outras entidades.
Veja abaixo, a síntese do memorial entregue ao ministro (veja o documento completo clicando aqui).
A Frente Nacional contra
a Privatização da Saúde considera que a transferência da administração e
da gestão dos Hospitais Universitários (HUs) das Universidades
brasileiras à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH),
prevista na Lei 12.550/2011, constitui-se em:
1. Terceirização inconstitucional das atividades finalísticas dos Hospitais Universitários (HUs).
Trata-se da
terceirização de atividades-fim do Estado, como são as relacionadas à
assistência à saúde e ao tripé ensino-pesquisa-extensão empreendidas
pelos HUs e às universidades a que pertencem.
Fonte: Revista Radis |
Com o advento da EBSERH,
as Instituições Federais de Ensino Superior, ao assinarem contratos de
gestão na forma da Lei 12.550/2011, terminam por transferir a gestão dos
recursos humanos, logísticos, financeiros e materiais de seus HUs à uma
empresa de direito privado, o que os desvencilha de suas próprias
universidades, frontalmente agredindo a autonomia didático-científica,
administrativa e de gestão financeira e patrimonial dessas instituições,
conforme insculpido no art. 207 da Constituição Federal [1].
Constitucionalmente, não
há possibilidade de exploração de atividade econômica por instituição
oficial de ensino e de saúde pública. A Saúde e Educação são bens
públicos, que não podem e não devem se submeter aos imperativos do
mercado.
Ao permitir a
contratação de funcionários através da CLT por tempo determinado
(contrato temporário de trabalho) – artigos 10 e 11, a EBSERH descumpre o
Acórdão 1.520/2006-TCU/Plenário, do Tribunal de Contas da União, que
determinou a realização de concursos públicos imediatos, via Regime
Jurídico Único (RJU), para a substituição do pessoal terceirizado dos
Hospitais Universitários, em observância ao art. 39 da Constituição
Federal [2].
5. Desrespeito ao Controle Social
O Conselho Nacional de
Saúde, instância máxima de Controle Social (Participação da Comunidade
no SUS) e de deliberação sobre a política nacional de saúde, aprovou
diversas deliberações contrárias à implantação da EBSERH nos Hospitais
Universitários do país.
Clique nos títulos e veja outras matérias relatando as audiências:
Clique nos títulos e veja outras matérias relatando as audiências:
[Adufrj] Frente contra a Privatização da Saúde se reúne com ministro Toffoli
[Andes-SN] Entidades têm audiência com Ministro Toffoli sobre ação contra Ebserh
[ANTC] ANTC e entidades parceiras participaram de audiências na PGR e no STF nesta Quarta-feira de Cinzas
Notas:
[1] Art. 207. As
universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e
de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
*Publicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 16/02/2013
QUESTÃO DA LUTA EM OUTRAS ESFERAS , SOBRE A ADI CONTRA A EBSERH
20/02/13
Veja como foi: Audiências com a PGR e com o Ministro Dias Toffoli (STF) sobre a ADIn contra a EBSERH - 13/02/2013
A luta contra a EBSERH não dá brecha nem na Quarta-feira de Cinzas
A Frente Nacional contra
a Privatização da Saúde com diversas das entidades que a compõem
participaram de audiências na Procuradoria Geral da República e com o
ministro Dias Toffoli, relator da ADIn 4.895 (contra a EBSERH)
Publicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 16/02/2013
MATÉRIA RETIRADA DO PORTAL PELA SAÚDE
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
SEGURANÇA ALIMENTAR EM PERIGO COM O FECHAMENTO DO LABORATÓRIO LANAGRO, AO LADO DA ALDEIA MARACANÃ, NO PROJETO DE SÉRGIO CABRAL POR CONTA DAS OBRAS DA COPA. FORA CABRAL , SEUS ALIADOS E SEU SUCESSOR AO GOVERNO!!!!!!
Matéria abaixo recebida do blog da FIST - Frente Internacionalista dos Sem Teto - Lanagro se torna um sem teto com seu fechamento e paralisação de suas atividades.
O Laboratório LANAGRO e o Laboratório da Classificação Vegetal, situado no Maracanã, ao lado do antigo Museu do Índio, onde se encontra atualmente a aldeia Maracanã, são órgãos vinculados ao MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA), que tem por finalidade fazer exames laboratoriais nos alimentos de origem animal e vegetal, nas bebidas e na água consumidos pelos habitantes dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, desde o ano de 1938; é um serviço de utilidade pública, e acima de tudo, um serviço essencial à população, já que o Complexo Laboratorial do LANAGRO é o único a poder detectar a presença de contaminação nos alimentos ou na água (e também nas bebidas alcoólicas, refrigerantes, etc).
Ocorre que o edifício-sede do Laboratório LANAGRO e da Classificação Vegetal foram construídos em um terreno que a União Federal doou em 28/09/1984 à 2a ré, a CONAB, que então denominava-se Companhia Brasileira de Alimentos (COBAL) e que nunca utilizou o terreno, e agora o 3º e o 4º Réus determinam a expulsão do Laboratório do terreno onde está desde 1938, mencionando apenas a CONAB no Ofício impugnado; o 3º Réu pediu ao 4º Réu o terreno pertencente à CONAB (Empresa Pública vinculada ao MAPA) sem dizer que o Laboratório LANAGRO e o da Classificação Vegetal são os que funcionam no terreno.
É o Laboratório LANAGRO, inclusive, quem fiscaliza o cumprimento das leis sanitárias e regulamentos sobre o percentual de polpa de fruta nos refrescos e refrigerantes distribuídos nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo; assim, quando algum fabricante de bebida ou de leite, ou qualquer outro alimento, coloca água para render na bebida/leite, ou se algum dono de açougue põe hipossulfito de sódio ou nitrito na carne, ou se algum padeiro põe bromato no pão, é o Laboratório LANAGRO o órgão que constata a presença de substâncias inadequadas ao consumo, ou em proporção inadequada, e toma as providências cabíveis para manter a segurança alimentar.
A desocupação do edifício sede do Laboratório LANAGRO e da Classificação Vegetal implicou, de súbito, na interrupção dos exames realizados por aquela instituição, de modo que há 2 (duas) semanas que toda a população do Rio de Janeiro e do Espírito Santo está sem um laboratório que realize os exames indispensáveis à segurança alimentar. Se, por hipótese, algum fabricante de biscoitos entender agora de misturar asas de barata no chocolate, e distribuir esses biscoitos baratos à população, não haverá como fazer um controle pronto e imediato capaz de detectar as partículas de insetos na comida, e muita gente acabará comendo alimentos impróprios para o consumo humano ou mesmo animal.
Entramos na Justiça Federal contra esse absurdo.
André de Paula
Advogado da Frente Internacionalista dos Sem-Teto (FIST)
Anistiado Político
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Na Espanha: mais protestos contra a privatização da saúde marcaram o país hoje - 17/02/2013
Matéria retirada do Portal Contra a Privatização da Sáude
17/02/2013 14h45 - Atualizado em 17/02/2013 15h02
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 17/02/2013
Médicos e enfermeiras espanhois protestam em Madri (Foto: Josep Lago/AFP) |
Espanha tem novos protestos para defender saúde pública
Novas 'marés brancas' de protesto marcaram este domingo (17/02) no país. Governo regional de Madri quer privatizar seis grandes hospitais.
Da AFP
Milhares de médicos e
enfermeiras usando roupas brancas tomaram neste domingo (17 de fevereiro
de 2013) as ruas de Madri e de outras 15 cidades da Espanha, em novas "marés brancas" de protesto contra as privatizações e os cortes orçamentários que, segundo eles, colocam em risco a saúde pública do país.
Carregando cartazes nos
quais era possível ler "roubam sua saúde" ou "é criminoso cortar na
saúde", os manifestantes convergiram a partir dos hospitais da capital
até a praça Cibeles, no centro de Madri.
"Não há nenhum estudo
que demonstre que privatizar a gestão dos hospitais reduz os custos.
Esta privatização é feita em detrimento da saúde dos pacientes para
beneficiar outros interesses", afirmou Emilia Becares, uma enfermeira de 46 anos, acompanhada de seus três filhos de sete, oito e nove anos.
O governo regional de
Madri, dirigido pela direita, prevê privatizar parcialmente seis dos 20
grandes hospitais da região, assim como 27 centros de saúde, sobre um
total de 270.
CRIADA MAIS UMA FRENTE DE RESISTÊNCIA EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA E DE QUALIDADE.
Matéria retirada do portal Contra a Privatização da Saúde:
http://www.contraprivatizacao.com.br/2013/02/legal-criada-frente-estadual-em-defesa.html
Legal! Criada a Frente Estadual em Defesa da Saúde Pública do Mato Grosso do Sul
04 de Fev. de 2013 às 18:01 - Notícias
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 07/02/2013
Reunião cria Frente Estadual em Defesa da Saúde Pública do Mato Grosso do Sul (MS)
Por Assessoria Comunicação do SintssMS
Foi realizada na tarde desta segunda-feira (04/02/2013), na sede do SintssMS,
uma reunião de entidades sindicais e movimentos sociais que debateu
sobre os diversos problemas da Saúde Pública no estado de Mato Grosso do
Sul.
Em novembro do ano
passado, foi divulgada em reunião do Conselho Estadual de Saúde, a
possibilidade de se instalar uma epidemia de dengue na cidade de Campo
Grande. Efetivamente ela ocorreu, não tendo sido feito nada concreto
para impedir a situação.
Segundo o Departamento
Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus), de 2005 a
2010 o número de leitos dos Hospital da Santa Casa, Hospital
Universitário e Hospital Regional do Mato Grosso do Sul diminuiu
drasticamente em Campo Grande, de 1280 para aproximadamente 510
leitos-dia, em um período de 6 anos. Como reflexo desta situação, foi
produzida matéria da TV Morena que tratou do tema da superlotação no
Hospital Regional (clique aqui para ver).
Foram relatadas na
reunião diversas denúncias do processo de privatização da saúde, da
superlotação, da falta de ambulâncias no SAMU, entre outros.
A constatação dos movimentos e dos sindicatos é de que a situação é gravíssima. Por este motivo, foi criada nesta reunião a Frente em Defesa da Saúde Pública no Mato Grosso do Sul.
Esta Frente construirá
um manifesto coletivamente com demais entidades sociais que queiram
participar desta iniciativa. As entidades e movimentos sociais do estado
serão convocadas para fortalecer o Controle Social do SUS, nos
Conselhos de Saúde em cada nível (local, regional, municipal e
estadual).
Como encaminhamento,
ficaram decididas a construção coletiva e lançamento do manifesto, a
realização de audiências públicas, produção de jornal e de mídias
sociais para informar a situação para a população, a articulação de atos
públicos, entre outros.
Participam da iniciativa o SintssMS, CUT, Fetricom, CDDH Marçal de Souza, Sinergia, MS de Fato, Sintell, Sintsprev, membros do Conselho Estadual de Saúde e do Fórum dos Usuários do SUS.
Lembramos que esta Frente é aberta a participação de toda e qualquer entidade ou movimento social que comungue da defesa da saúde pública do estado.
A reunião também contou com a participação do vereador Zeca do PT,
que se colocou à disposição para contribuir com o debate proposto,
realização de uma audiência pública e com a intermediação junto a Alcides Bernal, prefeito de Campo Grande, para tratar do tema da saúde.
*Retirado do SintssMS
**Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 07/02/2013
Os companheiros da AHOMAR e da luta dos pescadores artesanais da Baía de Sepetiba continuam sofrendo!
Matéria retirada do Portal da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde: http://www.contraprivatizacao.com.br/
Solicitação de assinaturas à
Carta Aberta ao Coordenador Nacional do Programa de Proteção aos
Defensores de Direitos Humanos - Caso AHOMAR
Por Monica Lima
Companheir@s,
A situação de Alexandre Anderson e Daize Menezes continua se agravando frente aos nossos olhos e frente aos olhos do Estado e suas instituições (que têm se mantido inoperantes e ineficientes).
Mais companheiros da Ahomar encontram-se ameaçados de morte. Quatro já
foram assassinados e dois estão desaparecidos há muito tempo.
Bem conhecemos o quanto o capital e seus aparatos e aparelhos
hegemônicos são poderosos, e oprimem e exterminam aqueles que se opõem e
cruzam seu caminho. Funcionam do “segundo andar” a mandar de suas
fortalezas.
Eis porque faço a seguinte reflexão: o Estado Democrático de Direitos funciona para quem?
Diante de certas situações e das circunstâncias do caso AHOMAR
(dentre outros), certas vezes penso que estamos “brincando” de
instituições, estamos “fingindo” que as instituições funcionam e são
democráticas. Tudo isso para agradar a quem? Será que não estamos nos
enganando com esta “brincadeira” de democracia?
Enquanto aguardamos a democratização deste Estado, nossos companheiros correm risco de morte. Vamos permitir?
Neste contexto, de tamanha indignação por não ver resultados, novamente solicito assinaturas para a Carta Aberta ao Programa de Proteção de Defensores Humanos. Assim
estamos exercendo o nosso papel em cobrar e responsabilizar o Estado
Brasileiro por tais atrocidades - lembrando que a Petrobrás e o Comperj,
geradores desta violência, são o Estado, fortemente dominados pela
atual política deste governo que defende e executa este tipo de
desenvolvimento (que não é desenvolvimento).
Entendendo porque dizer Não a EBSERH
Os companheiros da ADUFRJ entrevistaram nosso convidado presente na reunião da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde realizada nos dias 19 e 20 de janeiro.
A
leitura da entrevista ajuda a compreender as razões para não aceitarmos a
implantação da EBSERH nos nossos hospitais universitários.
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 04/02/2013
As ativistas do movimento Pela Saúde presentes na folia de luta.
11/02/13 - Retirado do Blog Pela Saúde
E no bloco Comuna que Pariu...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
A LUTA TAMBÉM VAI À AVENIDA! A Nenê deu o recado: é tempo de luta e igualdade na Avenida
Posted: 12 Feb 2013 06:35 AM PST
Tatiane Ribeiro*
Nesse
ano, o Anhembi brilhou mais que o normal. E não foram os adereços, as
inovações tecnológicas ou as novas técnicas que as escolas de samba
usaram. Foi a Nenê de Vila Matilde que voltou às raízes do samba e levou
pra avenida um samba-enredo libertador. De cara, já foi emocionante ver
negros cantando, com lágrimas nos olhos, “Quando a igualdade não havia/
A revolta foi a via contra a força da opressão/ Uma voz se ergueu,
outras mais então/ Movimento que surgia, salve o povo da Bahia/ Sei que a
rebeldia que trago no peito/ Tenho o direito de eternizar/ O canto
libertário que se espalha pelo ar/ Lutar, acreditar, sonhar, ser mais
Brasil/ Criar a pátria amada mãe gentil”. Cantar a liberdade, assim, em
tempos de muito dinheiro e pouca luta nas escolas de samba e nas
avenidas (e em tempos de patrocinador pedindo tema “sob medida”), é uma
ousadia daquelas que faz lembrar os tempos em que o samba cantava a
tristeza do preto do morro, as dores de quem não tem dinheiro pra nada,
mas que bota mais água no feijão pra fazer render pra todo mundo.
Tudo isso já seria suficiente para fazer a Nenê conquistar corações
e mentes nesse carnaval. Mas ela foi além. As alas representam todas as
lutas das minorias. Me surpreendi, por exemplo, com a ala que formava a
bandeira LGBT assim, sambando (literalmente) na cara de uma sociedade
que ainda tem Malafaias… Ou a linda homenagem à luta das mulheres, que
tanto fizeram e seguem nas ruas, exigindo seus direitos. Mas sem dúvidas
os pontos altos foram os debates que fazemos todos os dias e que eles
sintetizaram em um desfile: distribuição de renda, reforma agrária,
direito à educação, entre outros temas entraram na avenida. E deixaram a
sua marca.
O começo do samba-enredo já é a mostra de que a Nenê não esqueceu
suas raízes: “Chegou, Chegou no templo do samba/ O gueto da gente, a
mais querida/ No coração matildense, Nenê é minha águia, minha vida”. É
sempre preciso lembrar: a Nenê é da Zona Leste de São Paulo, uma das
áreas com mais problemas estruturais da cidade.
A Nenê começou falando da Revolta dos Búzios, na Bahia, feita por negros por mais direitos sociais. E foi caminhando pelas lutas, pelos direitos, por mais justiça social. A Nenê começou sua apresentação na Bahia, mas foi até o Chile com os estudantes, até a Argentina, na luta feminista, até a Espanha, com os indignados, ou mesmo até o mundo árabe, bebendo das águas da Primavera Árabe (que já volta a trazer flores).
A Nenê começou falando da Revolta dos Búzios, na Bahia, feita por negros por mais direitos sociais. E foi caminhando pelas lutas, pelos direitos, por mais justiça social. A Nenê começou sua apresentação na Bahia, mas foi até o Chile com os estudantes, até a Argentina, na luta feminista, até a Espanha, com os indignados, ou mesmo até o mundo árabe, bebendo das águas da Primavera Árabe (que já volta a trazer flores).
Talvez, dentro dos padrões da Liga Independente das Escolas de
Samba, a Nenê de Vila Matilde não tenha 10 em todas os quesitos. Mas, em
tempos de marketeiro no lugar de carnavalesco, de Globelezas ao invés
das belezas todas das comunidades, de sub-celebridade rainha de bateria
(e mulheres lutadoras dos barracões só atrás do espetáculo), a Nenê foi a
escola que trouxe beleza pra avenida. E tem nota máxima naquilo que
mais deveria importar: no uso do samba pra instigar o desejo de um mundo
diferente.
Da revolta dos búzios a atualidade. Nenê canta a igualdade
Chegou, Chegou no templo do samba
O gueto da gente, a mais querida
No coração matildense, Nenê é minha águia, minha vida
Chegou, Chegou no templo do samba
O gueto da gente, a mais querida
No coração matildense, Nenê é minha águia, minha vida
O gueto da gente, a mais querida
No coração matildense, Nenê é minha águia, minha vida
Chegou, Chegou no templo do samba
O gueto da gente, a mais querida
No coração matildense, Nenê é minha águia, minha vida
Quando a igualdade não havia
A revolta foi a via contra a força da opressão
Uma voz se ergueu, outras mais então
Movimento que surgia, salve o povo da Bahia
Sei que a rebeldia que trago no peito
Tenho o direito de eternizar
O canto libertário que se espalha pelo ar
Lutar, acreditar, sonhar, ser mais Brasil
Criar a pátria amada mãe gentil
A revolta foi a via contra a força da opressão
Uma voz se ergueu, outras mais então
Movimento que surgia, salve o povo da Bahia
Sei que a rebeldia que trago no peito
Tenho o direito de eternizar
O canto libertário que se espalha pelo ar
Lutar, acreditar, sonhar, ser mais Brasil
Criar a pátria amada mãe gentil
Há nos búzios a mensagem de cada irmão
No quilombo novos ares, libertação
Em canudos Conselheiro e a sua fé
Cabanagem no Pará, na Nenê samba no pé
Há nos búzios a mensagem de cada irmão
No quilombo novos ares, libertação
Em canudos Conselheiro e a sua fé
Cabanagem no Pará, na Nenê samba no pé
No quilombo novos ares, libertação
Em canudos Conselheiro e a sua fé
Cabanagem no Pará, na Nenê samba no pé
Há nos búzios a mensagem de cada irmão
No quilombo novos ares, libertação
Em canudos Conselheiro e a sua fé
Cabanagem no Pará, na Nenê samba no pé
Vai no baticum do Olodum no pelourinho
Um só coração, um só caminho
Canto a igualdade, levo a união
Venço toda a discriminação
Sonhei que a terra é do agricultor
Cidadão encontrou o abrigo do lar
Eu ví a força unificando a luta sindical
Mulheres defendendo um ideal
De volta ao seu lugar, a zona leste incendeia
O anhembí vai levantar, a minha vila tem sangue na veia
Um só coração, um só caminho
Canto a igualdade, levo a união
Venço toda a discriminação
Sonhei que a terra é do agricultor
Cidadão encontrou o abrigo do lar
Eu ví a força unificando a luta sindical
Mulheres defendendo um ideal
De volta ao seu lugar, a zona leste incendeia
O anhembí vai levantar, a minha vila tem sangue na veia
*Tatiane Ribeiro é jornalista e militante do Juntos! nas Universidades
FONTE:
MATÉRIA RECEBIDA VIA CORREIO ELETRÔNICO PARA DIVULGAÇÃO, DIVULGUE VOCÊ TAMBÉM!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
ANOTEM NA AGENDA: REUNIÕES APÓS AO CARNAVAL
MUSPE- MOVIMENTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS:
DIA 18/02/13, 2ª FEIRA, A PARTIR DAS 18.30 H, NO AUDITÓRIO DO SIND-JUSTIÇA - TRAV. DO PAÇO 23 - 13º ANDAR;
FORUM DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO: Dia 19/02/13, 3ª FEIRA, às 18h - UERJ, no 9º andar, Bloco D, auditório B.
DIA 18/02/13, 2ª FEIRA, A PARTIR DAS 18.30 H, NO AUDITÓRIO DO SIND-JUSTIÇA - TRAV. DO PAÇO 23 - 13º ANDAR;
FORUM DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO: Dia 19/02/13, 3ª FEIRA, às 18h - UERJ, no 9º andar, Bloco D, auditório B.
ESTA LUTA TAMBÉM É NOSSA, ROMPENDO FRONTEIRAS...INDIGNAR-SE CONTRA TUDO ISSO É URGENTE E SOLIDARIZAR-SE TAMBÉM!
FONTE DE DIVULGAÇÃO: BLOG DO MOS
Campanha pela libertação dos presos políticos de Bariloche!
No RJ, ato pela libertação das/os companheiras/os de Bariloche
(por OP-RJ)
Campanha pela libertação dos presos políticos de Bariloche!
Companheiros/as,
nos somando a campanha de libertação dos presos políticos de Bariloche,
estaremos nos mobilizando nesta terça-feira 05/02/12 para pressionar o
governo argentino e mostrar a força do povo organizado!
Povo na rua, pra resistir e pra lutar!
Onde: Consulado Geral da Argentina – Rio de Janeiro – RJ.
Endereço: Praia de Botafogo, 228, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Horário: 16h.
Obs: de lá partiremos para o hall da UERJ para apoiar o ato de resistência da Aldeia Maracanã.
(Promovem
esta iniciativa: Encontro Latino Americano de Organizações Populares
Autônomas; Federação Anarquista do Rio de Janeiro; Organização Popular;
Movimento dos Trabalhadores Desempregados Pela Base)
Liberdade aos presos políticos de Bariloche
(por: FOB – Federação de Organizações de Base)
CHEGA DE PERSEGUIR A COOPERATIVA 1º DE MAIO!
Exigimos a libertação imediata dos Presos Políticos de Bariloche, Rio
Negro (Argentina) e denunciamos o violento despejo na rota 40
(Bariloche) na segunda, 21 de janeiro, onde a polícia, por ordem da
justiça federal despejou os familiares dos presos políticos que faziam
uma manifestação por sua liberdade.
Diante
da investida política, e privação de liberdade, contra militantes do
Movimento Social e Cooperativo 1o de Maio, - proveniente dos bairros
humildes de El Alto de Bariloche -, exigimos a libertação imediata dos 5
detidos por razões políticas e a volta imediata a seus lares e
familiares.
Por
esta investida contra os setores populares, pela perseguição política e
social, pela desatenção social evidenciada em Bariloche e pela privação
da liberdade de militantes sociais cooperativistas, responsabilizamos
NÃO SÓ o juiz de instrução Ricardo Calcagno e toda a justiça
rionegrense, como também o governo nacional de Cristina Fernandes de
Kirchner, o governo provincial de Rio Negro Weretilneck e o governo
municipal de Goye.
Diante
dos saques realizados em 20 de dezembro, em Bariloche e em outras
cidades do país, o governo acusou injustamente os companheiros e
companheiras de serem “instigadores” das ações, buscando culpar a
Cooperativa 1o de Maio. O governo nacional necessita buscar responsáveis
pelos saques, e se necessário até criá-los, para ocultar a situação
social em que se vive nos bairros mais humildes de Bariloche, e de todo o
país, para OCULTAR A FOME E O DESEMPREGO que sempre golpeiam os “de
baixo”, os humildes.
Diante
desta situação de perseguição e cárcere, pela FOB viemos impulsionando
mobilizações junto a outras organizações de todo o país. Repudiamos
também todos as ofensas e acusações que temos recebido como Federação
nos distintos meios de comunicação, acusando-nos de “saqueadores e
delinqüentes” por defendermos nossos direitos.
Reproduzimos aqui um pequeno fragmento de uma carta de um dos companheiros presos na penitenciaria de Viedma:
“(...) somos presos políticos e
nossa causa é lutar contra o desemprego e a fome que se vive nos Altos
de Bariloche. Somos lutadores sociais independentes da política
oficialista e dos partidos de oposição, por isso estamos presos, porque
não nos podem comprar. OS SAQUEADORES SÃO OS POLÍTICOS, QUE ROUBAM A
DIGNIDADE DOS TRABALHADORES.”
O que é e o que faz a o Movimento Social e Cooperativado 1o de Maio?
O MSC 1o de Maio é uma organização popular de Bariloche, Rio Negro, que
reúne a Cooperativa 1o de Maio, a Cooperativa Mártires de Chicago e a
Cooperativa de Trabalhadores Libertários. Os mesmos mantém há mais de 10
anos um trabalho social nos bairros Frutillar, Onelli e outros, que
procura tirar as crianças da rua - assediados pelo narcotráfico em cada
bairro – e reintegrar a população adulta discriminada pela idade,
formando um trabalho autogerido que garanta o sustento diário a cada
família. Assim, cerca de 120 pessoas podem levar o pão a suas casas.
Estas cooperativa que impulsionam este trabalho se organizam sem
recorrer ao clientelismo político e aos favores de funcionários do
governo, práticas reinantes na política nacional. Essas formas de
funcionamento e a decisão pela ação direta nas ruas para cobrar trabalho
digno – acampamentos e mobilizações – são as causas do enfurecimento
dos políticos locais, provinciais e nacionais contra este movimento.
EXIGIMOS
A LIBERTAÇÃO IMEDIATA DOS PRESOS POLÍTICOS DO MSC 1º DE MAIO: Miguel
Mansilla, Jose Paredes, Catalina Lineros, Haide Grande e Giselle
Poblete.
FOB – FEDERAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES DE BASE
(Rosário, Córdoba, Chaco, Buenos Aires)
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Boletim Mensal do blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde
<<<Janeiro de 2013>>>
Os links estão divididos em 3 grandes temas.
Para abrir as matérias de seu interesse, basta clicar nos títulos!
>>Mercantilização da Saúde, privatização do SUS e sua lutas<<
>>Outros temas de Saúde<<
>>Outros temas, outras lutas<<
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