domingo, 30 de março de 2014


ATO PELO DIA MUNDIAL DA SAÚDE: POR UM SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 100% PÚBLICO E DE QUALIDADE E COM CONTROLE POPULAR!



     E, SE NÃO TEM SAÚDE, 
NÃO VAI TER COPA!



quinta-feira, 20 de março de 2014

Idoso morre em UPA à espera de internação

MATÉRIA DO JORNAL O DIA ON LINE

Idoso morre em UPA à espera de internação

Família lutava na Justiça por vaga em hospital. Estado e município não cumpriram a decisão a tempo

Athos Moura
Rio - Depois de mais de 48 horas, o aposentado Pedro Queiroz, de 69 anos, morador da Praça da Bandeira, faleceu sem atendimento médico adequado na UPA Tijuca, apesar de uma decisão judicial que garantia uma vaga em um hospital da rede pública. Vítima de infarto, Pedro foi atendido na manhã de quinta-feira.
Os médicos alegaram que ele precisava ser transferido para um hospital para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) coronariana, para se submeter a um cateterismo (exame que permite desobstruir as artérias coronarianas). Mas, apesar de a família ter obtido uma liminar ordenando a transferência ainda na madrugada de sexta-feira, o aposentado permaneceu na UPA, por falta de vagas, até sábado de manhã, quando faleceu.Estado alegou, em nota, que houve socorro.

Pedro Queiroz deu entrada na UPA Tijuca quinta-feira, mas faleceu sábado, sem conseguir transferência
Foto:  Banco de imagens
Sobrinha de Pedro, a jornalista Dayse Tavares contou que ele ficou em observação na sala vermelha da UPA, destinada a pacientes graves, e na noite de quinta, sofreu uma parada cardíaca e precisou de mais recursos médicos. O irmão de Dayse, Romualdo Barreto da Silva, entrou com um pedido de liminar no Tribunal de Justiça, no início da madrugada de sexta, requerendo a transferência. A juíza de plantão, Angélica dos Santos Costa, deferiu a tutela antecipada e determinou que o paciente fosse atendido urgentemente.
A decisão saiu à 1h04. Caso fosse descumprida em até duas horas, estado e município, responsáveis pela rede pública hospitalar, pagariam multa de R$ 1 mil por hora de atraso. E se até as 18h de sexta a vaga não fosse providenciada, deveriam arcar com as despesas na rede privada. Segundo a família, a liminar não foi cumprida e Pedro passou a sexta-feira na UPA. A transferência só foi providenciada sábado de manhã, mas já era tarde demais. Na ambulância para ser levado ao Hospital Ordem Terceira, também na Tijuca, teve outra parada cardíaca e precisou retornar à UPA, onde morreu.
Estado diz que houve socorro

No mesmo dia em que Pedro Queiroz deu entrada na UPA Tijuca, O DIA publicou reportagem mostrando que as unidades de pronto atendimento mantinham pacientes graves internados por falta de leitos em hospitais públicos. A Secretaria Estadual de Saúde alegou, em nota, que “o paciente foi regulado para vaga em unidade coronariana na Central Estadual de Regulação.
” E que “durante sua internação, seguiu recebendo os cuidados necessários ao seu estado, já que as salas vermelha e amarela das UPAs dispõem dos mesmos equipamentos de suporte à vida existentes em leitos de terapia intensiva.” A nota esclarece ainda, que “nenhum leito de UTI fica vazio. Assim que vaga — por alta ou óbito do paciente — é imediatamente ocupado por paciente inserido na Central de Regulação, pelas unidades de saúde de todo o estado”. Já a Secretaria Municipal de Saúde informou que as unidades de sua rede não realizam o procedimento de cateterismo.

terça-feira, 18 de março de 2014

ATÉ NISSO QUEREM METER A REPRESSÃO DE CABRAL? FALA SÉRIO GOVERNADOR! FALA SÉRIO LABA!!! SERÁ QUE ESTAMOS MESMO NUMA DEMOCRACIA???

MATÉRIA RETIRADA DO LINK: http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/emergencia/posts/2014/03/17/pai-detido-pela-pm-por-fiscalizar-upa-de-madureira-527887.asp
 
Enviado por Daniel Brunet -
17.03.2014|
13h01m
Unidade sem pediatra... mais uma vez

Pai é detido pela PM por fiscalizar a UPA de Madureira

O economista e oficial de Marinha Mercante Bruno Augusto, de 39 anos, que desde outubro de 2013 fiscaliza por conta própria o funcionamento da UPA de Madureira, foi detido pela PM na manhã de hoje. O seu 'crime' foi questionar a ausência de pediatra em mais um plantão. O caso está na 29ª DP (Madureira).
Em setembro de 2013, um dos filhos dele teve atendimento negado na UPA. É que não havia pediatra. A partir daí, ele passou a fiscalizar a UPA do bairro.

- Não faço isso por mim. Eu posso levar meu filho em hospital particular. Mas e as pessoas que não podem fazer isso? O que acontece com elas?
A escala do plantão diurno de hoje (das 7h às 19h), veja na foto, tem os nomes de duas pediatras. Mas, repare: a dra. Valmy está de "licença médica" e a Dra. Adriana "pediu demissão". Ou seja: só tem pediatra no papel.
Nos últimos cinco dias, inclusive no final de semana, Bruno foi à UPA duas vezes por dia para checar as escalas diurna e noturna. No final de semana, os funcionários da UPA de Madureira, que são contratados e treinados pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), que administra a unidade, chamaram a Polícia Militar para prender Bruno. Foi a terceira ameaça de prisão que ele recebeu. Mas nada aconteceu.
Aliás, no sábado passado, Bruno Augusto levou uma pacote de copos plásticos para a UPA. Pois não havia na unidade. Mas foi em vão. Também não havia água no bebedouro. No domingo, ele fez a foto deste casal com uma criança no colo saindo da UPA de Madureira. Pai e mãe tentavam atendimento para o bebê, mas não tinha pediatra no turno da manhã. O casal teve que procurar outra unidade.
O caso é curioso, já que o Iabas e a Secretaria municipal de Saúde do Rio costumam dizer que na ausência de um pediatra, um clínico geral de plantão faz o atendimento da criança. Porém, não é o que acontece na prática. Os funcionários, geralmente, pedem que os pais procurem outra unidade de saúde e não prestam nenhum atendimento médico.
Hoje, a PM foi mais uma vez acionada, e Bruno Augusto, levado para 29ª (Madureira). Neste momento, 12h57m, ele ainda está prestando depoimento.
O Iabas não explicou mais uma ausência de pediatras na unidade. Veja a nota na íntegra:
“O Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) esclarece que a escala dos médicos fica fixada no quadro de avisos disponível a todos os usuários e que o Iabas não orienta seus funcionários a chamar a Polícia Militar nos casos em que os usuários questionam sobre a mesma. O auxílio da Polícia Militar foi solicitado por se tratar de um caso esporádico, com o intuito de manter o conforto e privacidade dos usuários, e inibir a invasão a consultórios e outras salas em que são realizadas procedimentos médicos, cuja permanência é restrita a pacientes e médicos. A fiscalização do atendimento e da escala da UPA pode e deve ser feita pelos cidadãos que, contudo, precisam respeitar o direito dos usuários que estão sendo atendidos no momento.”

A QUE PONTO NÓS CHEGAMOS, E DIZEM QUE ESTAMOS NUMA DEMOCRACIA....SERÁ?

segunda-feira, 17 de março de 2014

SOS HOSPITAL SALLES NETTO! TODOS E TODAS AO ATO DE PANFLETAGEM CONTRA O SEU FECHAMENTO PELO PREFEITO EDUARDO PAES!


A TODAS E TODOS OS LEITORES DE NOSSO BLOG DO MUDI, CONVIDAMOS A PARTICIPAREM  AMANHÃ, 3ª FEIRA, DIA 18/03/14  A PARTIR DAS 10 HS, DO ATO DE PANFLETAGEM E COLETA DE ASSINATURAS NO NOSSO ABAIXO ASSINADO, NA PRAÇA EM FRENTE AO HOSPITAL MUNICIPAL PEDIÁTRICO SALLES NETTO, NO BAIRRO DO RIO COMPRIDO, SITO Á RUA CONDESSA PAULO DE FRONTIN Nº 52.

*  ESTAMOS NA LUTA CONTRA O FECHAMENTO DO HOSPITAL SALLES NETTO, QUE O PREFEITO EDUARDO PAES PRETENDE FECHAR PARA IMPLANTAR UMA CLÍNICA DA FAMÍLIA.  BEM SABEMOS QUE HÁ VÁRIOS PROBLEMAS NESTAS CLÍNICAS DA FAMÍLIA, E O MAIOR DELES É A FALTA DE MÉDICOS E INFRAESTRUTURA PARA SE MANTER UM PACIENTE ALI INTERNADO. A CLÍNICA DA FAMÍLIA DO BAIRRO DO CATUMBI FICOU MESES SEM MÉDICO, E NÃO PRESTAVA ATENDIMENTO À POPULAÇÃO QUE A PROCURAVA, ERAM ENFERMEIROS QUE FAZIAM O ATENDIMENTO, QUANDO ESTE ERA POSSÍVEL POR ELES, A REGRA ERA MARCAR CONSULTAS PARA MESES E MESES A PERDER DE VISTA. SABEMOS QUE ESTA CLÍNICA NÃO ATENDERÁ A CONTENTO A DEMANDA DA COMUNIDADE NA PARTE PEDIÁTRICA COMO HOJE O ATUAL HOSPITAL SALLES NETTO ATENDE, PORQUE FOGE DE SEU PERFIL, CONSIDERANDO QUE SE REDUZ A ATENDIMENTO DE CLÍNICA E NÃO DE HOSPITAL. SE O PREFEITO QUER IMPLANTAR UMA CLÍNICA DA FAMÍLIA NO BAIRRO QUE FAÇA EM OUTRO PRÉDIO MAS NÃO O DESTE HOSPITAL. E QUE TAMBÉM FAÇA FUNCIONAR E NÃO SEJA SÓ DE FACHADA, COMO MUITAS DESTAS CLÍNICAS NA PERIFERIA DA CIDADE. 

  * REIVINDICAMOS AINDA, A REABERTURA DO SETOR DE LEITOS, FECHADA NO ANO PASSADO, 2013. NÃO É POSSÍVEL NUMA CIDADE QUE HÁ TANTA FALTA DE LEITO HOSPITALAR, EM QUE O PLANTÃO JUDICIÁRIO ESTÁ CHEIO DE PEDIDOS DE LIMINAR E TUTELA EM BUSCA DE INTERNAÇÃO, VIR O PREFEITO , NA MESMA POLÍTICA DE SÉRGIO CABRAL, FECHAR MAIS UM HOSPITAL!  AGORA A COVARDIA É MAIOR, PORQUE É O HOSPITAL QUE ATENDE A CRIANÇAS E ADOLESCENTES. VAMOS A LUTA, TODOS E TODAS JUNTAS NESTA HORA!

Assista ao desespero da mãe para buscar atendimento ao filho no link abaixo.


" Retirada da mídia Folha do Povo: Mais uma mãe é filmada implorando por atendimento a filho morrendo em hospital


Imagem: Reprodução
Na noite de sábado, 16/03 um vídeo foi divulgado no Facebook e mostra o desespero de uma mãe que implora atendimento ao filho, que passa mal. 

O fato ocorreu na Unidade de Saúde 24 horas - Sítio Cercado, em Curitiba-PR.







Assista ao vídeo acima copiando e colando o link abaixo na barra de endereço da internet. 

http://www.folhadopovo.com/2014/03/mais-uma-mae-e-filmada-implorando-por.html







                                 Foto: Assista ao vídeo: http://www.folhadopovo.com/2014/03/mais-uma-mae-e-filmada-implorando-por.html

Curta TV Revolta

Divulgação da situação da crise na saúde com disposição consitucional.

Divulgação do facebook: www.facebook.com/notes/diário-de-hospital/constituição-federal-artigos-196-a-200/458454617524384

8 de dezembro de 2012 às 13:16
 Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

III - participação da comunidade.§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

I - no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

I - os percentuais de que trata o § 2º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

II - os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando aprogressiva redução das disparidades regionais; (Incluído pela menda Constitucional nº 29, de 2000)

III - as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

IV - as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .(Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)

§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006) (Vide Medida provisória nº 297. de 2006) Regulamento § 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

IV - participar da formulação da política e da execução das ações de aneamento básico;

V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;

VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;


                                                                                                                 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele                          
Pesquisa revela que o número de comissionados e temporários cresceu no setor público estadual...
cbn.globoradio.globo.com
ASSIM DÁ PARA ENTENDER PORQUE A CONTÍNUA TERCEIRIZAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL E, EM ESPECIAL NO RIO DE JANEIRO, SE REVELA CADA VEZ MAIS INOPERANTE E MOSTRA A CONTÍNUA DEGRADAÇÃO NA QUANTIDADE E NA QUALIDADE DO QUE É OFERECIDO À POPULAÇÃ...Ver mais

Clique no logo da rádio CBN abaixo e ouça a matéria completa. 
 




Foto: Parabéns, vereador Paulo Pinheiro!
Está um inferno trabalhar nos postos de saúde da cidade olímpica.
Tem chefe demais, muita gente sem fazer NADA, vários servidores desviados de função e os médicos ralando de montão!
A prefeitura poderia colocar apenas duas chefias: uma de enfermagem e outra médica.
Economizaria muito e a administração não seria tão caótica.
Infelizmente, isso vem desde o começo da 1a. gestão do atual prefeito.
Poderiam enviar a metade da enfermagem para os hospitais.
Não temos NADA contra a enfermagem, mas está sobrando enfermeiros nos postos de saúde tentando tapar buraco da evidente falta de médicos nas diversas especialidades.
Só não vê quem não quer!

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SOS HOSPITAL SALLES NETTO! TODOS E TODAS AO ATO DE PANFLETAGEM CONTRA O SEU FECHAENTO PELO PREFEITO EDUARDO PAES!

A TODAS E TODOS OS LEITORES DE NOSSO BLOG DO MUDI, CONVIDAMOS A PARTICIPAREM  AMANHÃ, 3ª FEIRA, DIA 18/03/14  A PARTIR DAS 10 HS, DO ATO DE PANFLETAGEM E COLETA DE ASSINATURAS NO NOSSO ABAIXO ASSINADO, NA PRAÇA EM FRENTE AO HOSPITAL MUNICIPAL PEDIÁTRICO SALLES NETTO, NO BAIRRO DO RIO COMPRIDO, SITO Á RUA CONDESSA PAULO DE FRONTIN Nº 52.

*  ESTAMOS NA LUTA CONTRA O FECHAMENTO DO HOSPITAL SALLES NETTO, QUE O PREFEITO EDUARDO PAES PRETENDE FECHAR PARA IMPLANTAR UMA CLÍNICA DA FAMÍLIA.  BEM SABEMOS QUE HÁ VÁRIOS PROBLEMAS NESTAS CLÍNICAS DA FAMÍLIA, E O MAIOR DELES É A FALTA DE MÉDICOS E INFRAESTRUTURA PARA SE MANTER UM PACIENTE ALI INTERNADO. A CLÍNICA DA FAMÍLIA DO BAIRRO DO CATUMBI FICOU MESES SEM MÉDICO, E NÃO PRESTAVA ATENDIMENTO À POPULAÇÃO QUE A PROCURAVA, ERAM ENFERMEIROS QUE FAZIAM O ATENDIMENTO, QUANDO ESTE ERA POSSÍVEL POR ELES, A REGRA ERA MARCAR CONSULTAS PARA MESES E MESES A PERDER DE VISTA. SABEMOS QUE ESTA CLÍNICA NÃO ATENDERÁ A CONTENTO A DEMANDA DA COMUNIDADE NA PARTE PEDIÁTRICA COMO HOJE O ATUAL HOSPITAL SALLES NETTO ATENDE, PORQUE FOGE DE SEU PERFIL, CONSIDERANDO QUE SE REDUZ A ATENDIMENTO DE CLÍNICA E NÃO DE HOSPITAL. SE O PREFEITO QUER IMPLANTAR UMA CLÍNICA DA FAMÍLIA NO BAIRRO QUE FAÇA EM OUTRO PRÉDIO MAS NÃO O DESTE HOSPITAL. E QUE TAMBÉM FAÇA FUNCIONAR E NÃO SEJA SÓ DE FACHADA, COMO MUITAS DESTAS CLÍNICAS NA PERIFERIA DA CIDADE. 

  * REIVINDICAMOS AINDA, A REABERTURA DO SETOR DE LEITOS, FECHADA NO ANO PASSADO, 2013. NÃO É POSSÍVEL NUMA CIDADE QUE HÁ TANTA FALTA DE LEITO HOSPITALAR, EM QUE O PLANTÃO JUDICIÁRIO ESTÁ CHEIO DE PEDIDOS DE LIMINAR E TUTELA EM BUSCA DE INTERNAÇÃO, VIR O PREFEITO , NA MESMA POLÍTICA DE SÉRGIO CABRAL, FECHAR MAIS UM HOSPITAL!  AGORA A COVARDIA É MAIOR, PORQUE É O HOSPITAL QUE ATENDE A CRIANÇAS E ADOLESCENTES. VAMOS A LUTA, TODOS E TODAS JUNTAS NESTA HORA!

Assista ao desespero da mãe para buscar atendimento ao filho no link abaixo.


" Retirada da mídia Folha do Povo: Mais uma mãe é filmada implorando por atendimento a filho morrendo em hospital


Imagem: Reprodução
Na noite de sábado, 16/03 um vídeo foi divulgado no Facebook e mostra o desespero de uma mãe que implora atendimento ao filho, que passa mal. 

O fato ocorreu na Unidade de Saúde 24 horas - Sítio Cercado, em Curitiba-PR.







Assista ao vídeo acima copiando e colando o link abaixo na barra de endereço da internet. 

http://www.folhadopovo.com/2014/03/mais-uma-mae-e-filmada-implorando-por.html







                                 Foto: Assista ao vídeo: http://www.folhadopovo.com/2014/03/mais-uma-mae-e-filmada-implorando-por.html

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quinta-feira, 13 de março de 2014

FAIXA DO MUDI NA CONCENTRAÇÃO DO ATO "NÃO VAI TER COPA",ORGANIZADO PELA FRENTE INDEPENDENTE POPULAR - FIP, ONTEM,DENUNCIANDO O GENOCÍDIO NA SAÚDE POR SERGIO CABRAL COM A CUMPLICIDADE DA GRANDE MÍDIA, LIDERADA PELA REDE GLOBO.AO FINAL,UMA GRANDE FAIXA FOI ESTENDIDA DO ALTO DOS ARCOS DA LAPA.


  Foto: Ativistas da Frente Independente Popular - RJ estenderam uma faixa nos arcos da Lapa durante a manifestação 'Não vai ter Copa' na noite desta quarta-feira, 12 de março, no Rio de Janeiro.

Foto: Guilherme Moreira / Jornal A Nova Democracia

sexta-feira, 7 de março de 2014




E AINDA PODE PIORAR: EM FEVEREIRO, A PREFEITURA ANUNCIOU CORTE NO ORÇAMENTO DA SAÚDE DE R$216 MILHÕES,CERCA DE 5% DO TOTAL DO ORÇAMENTO DA PASTA,QUE É DE R$ 4,347 BILHÕES. SEGUNDO O DIA,O IMPACTO MAIOR SERÁ NO PROGRAMA SAÚDE PRESENTE,RESPONSÁVEL PELA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA QUE ENGLOBA O PROJETO DE CONSTRUÇÃO,AMPLIAÇÃO E REFORMA DAS CLÍNICAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA,QUE FICOU SEM R$79  MILHÕES. OS CORTES TAMBÉM AFETARÃO OS JÁ COMBALIDOS HOSPITAIS SALGADO FILHO,SOUZA AGUIAR,LOURENÇO JORGE E MIGUEL COUTO. A REDUÇÃO CRIMINOSA NAS VERBAS DA SMS VÊM OCORRENDO DESDE O ANO PASSADO. DE 2013 PARA 2014 HOUVE REDUÇÃO NO ORÇAMENTO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE R$456 MILHÕES. O CREMERJ DENUNCIOU A SITUAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO.






segunda-feira, 3 de março de 2014

Uma pausa no Carnaval e boas dicas de cinema no RJ.

Comentários sobre filmes em exibição no Rio de Janeiro.
Se você quer saber como os latifundiários norte-americanos ergueram seus patrimônios e engordaram suas plantações com a usurpação de seres humanos, veja 12 Anos de Escravidão - e repense o predomínio que as legislações ainda conferem à propriedade sobre a dignidade humana. Se quer saber como as instituições financeiras lucram com a especulação e a esperança dos pequenos investidores, assista O Lobo de Wall Street - e de quebra descubra que a droga circula em níveis estratosféricos por locais bem mais luxuosos que a Cracolândia. Se quer entender como os laboratórios direcionam a ação das agências reguladoras, aprenda com Clube de Compras Dallas -e questione a pauta comercial da saúde 'pública'. Ela (Her) nos ajuda a perceber o fenômeno de dependência e solidão que o mundo virtual vai gradualmente nos mergulhando. Trapaça mostra o quanto a criminalização da política tem pautado os esforços da polícia, em face da sedutora tentação da mídia. Mas se você é promotor ou juiz, advogado, delegado ou defensor público, pára tudo e vai ver o dinamarquês A Caça, pra entender bem o peso de uma acusação criminal.

Marcelo Semer é juiz de direito em São Paulo e escritor, que participa como membro da Associação de Juízes para a Democracia. Tem um blog que vale a pena visitarmos com frequência: 

http://blog-sem-juizo.blogspot.com.br/

domingo, 2 de março de 2014

VAI TER COPA? ONDE? NO BRASIL? SERÁ ?








charge do sítio: http://passapalavra.info/

NO CARNAVAL OU FORA DELE A DENGUE NÃO COMBINA! VEJAM AS ORIENTAÇÕES DO MÉDICO CLÍNICO ERALDO BULHÕES, INTEGRANTE DO SINMED..

CHEGOU EPIDEMIA DA DENGUE: AS MORTES ESTÃO AÍ! PRINCIPALMENTE JOVENS! E MUITAS MORTES A PARTIR DO CARNAVAL, QUE NÃO HOSPITAIS PARA ATENDER NOS HOSPITAIS MUNICIPAIS E ESTADUAIS.OS FEDERAIS ESTÃO EM GREVE,







DENGUE :TODO CUIDADO É POUCO
A EPIDEMIA ESTA DE VOLTA         
A SALVAÇÃO É ENSINAR O QUE É HIDRADATAÇÃO. ISTO É, O TRATAMENTO.  A POPULAÇÃO NÃO SABE E AS AUTORIDADES NÃO ENSINAM
Toda pessoa no Brasil que apresentar quadro de febre deve fazer um hemograma no primeiro dia e no terceiro dia.
Questões como o motivo das mortes, hemogramas e hidratação, nem sempre são explicadas. Por isso pesquisadores alertam sobre cuidados que devem ser tomados
Muitas são as orientações passadas à população sobre a dengue, mas especialistas sempre acreditam que há ainda muita coisa a ser esclarecida. Questões como o motivo das mortes, a realização de hemogramas e a hidratação, ainda não foram totalmente explicadas. Para o médico clínico Eraldo Bulhões, que pesquisa a doença há 28 anos, pessoas mais sadias ou com “competência imunológica”, como costuma dizer, tendem a ter reações mais fortes à dengue, quando contaminadas pela segunda vez, independente do tipo de vírus. Esses pacientes têm risco maior de desenvolver o tipo mais grave, ou a dengue hemorrágica.
“O fenômeno da reação de hipersensibilidade tóxico-alérgica da síndrome da dengue hemorrágica, a partir da segunda infecção sequencial, se dá quando o novo anticorpo surgido após a viremia (presença do vírus no sangue) e a febre reage com outros anticorpos, resultantes de infecções anteriores”, detalha.
“Toda essa situação promove a permeabilidade vascular, desencadeando, em 24 horas, o choque hipovolêmico (queda da pressão arterial, pele fria, tonteira, diminuição das plaquetas e elevação do número de hematócritos). Isso ocorre em cerca de 30% dos pacientes no 5º dia da doença pelo vírus 1 ou 4, complicando o quadro clínico se o paciente não for hidratado desde o início”, completa.
O especialista explica que 99% dos pacientes têm febre durante a dengue e os outros sintomas aparecem em menos proporções, por isso deve ser o sintoma mais valorizado (Veja o quadro de sintomas). Ele informa que cada pessoa reage de uma forma e também pode não desenvolver todos os sintomas.
“Por isso afirmo que não se deve dar alta logo após a febre ceder, deve-se esperar 72 horas. Essa diminuição da febre é uma falsa melhora e o quadro pode ser agravado”, declara.
O especialista orienta aos pacientes que apresentem qualquer um dos sintomas da dengue, principalmente febre, que procurem imediatamente um médico e solicitem um hemograma. No quarto dia, a contagem deve ser repetida. Se a pessoa estiver com o número de plaquetas abaixo de 100 mil, esse acompanhamento deve ser diário.
“Quando a plaqueta está baixa, o paciente deve tomar de 3 a 5 litros de soro na veia (infusão venosa) e esperar a normalização dos números. Com isso, não é necessário injetar as plaquetas diretamente”, explica.
Hidratação diferenciada
Um paciente com dengue deve ter uma hidratação diferenciada. Entretanto, segundo o especialista, muitas pessoas acham que água potável e soro caseiro são suficientes. Também, muitas pessoas não sabem identificar sinais de desidratação.
“A pessoa com dengue deve tomar entre 4 e 6 litros de líquido por dia. Em casa, podem ser consumidos chás, sucos de fruta (mesmo que sejam refrescos) e água de coco. Porém, não dá para tratar a dengue em casa, deve-se procurar um médico”, alerta.
Para saber se estamos bem hidratados, basta observar a coloração da urina (que deve estar clara) e a umidade da língua (que não pode estar excessivamente seca).
Bulhões alerta que pacientes com menos de 100 mil plaquetas nunca podem ser tratados em casa. No hospital, ele receberá hidratação intravenosa, como soro glicosado, soro fisiológico ou o ringer lactato (soro que não possui sódio nem açúcar na composição).
Novo Aliado do diagnóstico
O segundo fator para a detecção da dengue é a contagem de hematócritos, que se faz através da separação das hemácias e do soro. A taxa média de hematócritos da população é de 40%, considerado um número normal.
“Trabalhando com níveis de hematócritos, conseguimos ter mais um subsídio para identificar a dengue grave, quando a verificação fica acima de 45%. No pós-febre, esse número também aumenta devido à hemoconcentração”, explica Bulhões.
A Propedêutica médica (semiologia): São fundamentais no manejo clínico da dengue.
Ovos – Ao contrário do que as pessoas pensam, o Aedes aegypti não coloca seus ovos na água parada. Na verdade, ele precisa da água para eclodir, mas é colocado em superfícies secas. Para o especialista, a população não tem consciência de que habitações inacabadas (lajes) são pratos cheios para o mosquito, assim como as milhares de carcaças de automóveis nas Ruas são os focos que sustentam a epidemia.                                                         
AS AUTORIDADES PARADAS É QUE CONTRIBUEM PARA A EPIDEMIA DA DENGUE
ATENÇÂO: A Epidemia da dengue vem aí! Este ano morreram no Brasil 400 pessoas de Dengue em regiões onde não era previsível.
 No estado do Rio de Janeiro só morreram 35 pessoas.

  Está previsto 139 mortes pela dengue  com a contribuição do vírus 4 no estado do Rio de Janeiro, entre 15 de fevereiro e 15 de maio.
   Nada se fala , Nada se faz e a saúde está em crise!
                 Vamos à luta!
  
Eraldo Bulhões Martins,  Médico Clínico  9 96085466 – 25323413   SinMed   Médico clínico

    RIO   27/02/2014
AS AUTORIDADES PARADAS É QUE CONTRIBUEM PARA A EPIDEMIA DA DENGUE

BLOCO PULA ROLETA VOLTA A FOLIA DAS RUAS NA LUTA, NA PRÓXIMA 3ª FEIRA, DIA 5/02.



AGENDA DE CARNAVAL  COM BLOCOS DE LUTA NA RUA.  NA PRÓXIMA 3ª FEIRA DE CARNAVAL, DIA 04/03, VOLTA AS RUAS DO CENTRO O BLOCO PULA ROLETA COM MARCHINHAS DO OCUPA CARNAVAL! PARTICIPEM ESTE BLOCO É DO POVO!
CONCENTRAÇÃO NA PRAÇA DA CRUZ VERMELHA  A PARTIR DAS 17 HS.
QUEM TIVER PELOS ARREDORES DO CENTRO E DA LAPA , É UMA BOA PEDIDA. VEJAM A LETRA E CAIAM NA FOLIA COM OS BLOCOS DE LUTA NA RUA.

Dependentes químicos usam drogas em hospital onde deveriam se tratar, denuncia MP

Por Gabriel Bonis na Carta Capital
Uma das alas de um centro de referência em saúde mental em São Paulo está repleta de usuários de drogas. O cenário, no Centro de Atenção Integrada com Saúde Mental (CAISM) Philippe Pinel, foi observado por especialistas em Psicologia e Assistência Social do Ministério Público paulista em março. O local parou de receber pacientes em surto psicótico para destinar seus 63 leitos a pessoas encaminhadas para internação involuntária pelo Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), uma iniciativa do governo iniciada em 21 de janeiro. Os novos pacientes hoje fazem uso de drogas na instituição e já agrediram membros da equipe médica.

Foto: Marcello Casal Jr./ABr
Foto: Marcello Casal Jr./ABr

Devido a esse cenário, o órgão anunciou nesta quinta-feira 11 uma ação civil pública contra o estado de São Paulo pedindo a retomada das atividades de origem do CAISM sob a pena de multa de 100 mil reais por ocorrência registrada.

Segundo o MP, o estado não dispõe dos 1.004 leitos anunciados para o tratamento de dependentes químicos e, para atingir esse número, apenas substitui uma população por outra no sistema de saúde. O órgão já começou a verificar se a criação de vagas artificiais também ocorre em outros centros médicos do estado.

Até o início das internações involuntárias, o local atendia apenas pacientes de surtos psicóticos. No começo do ano, a ocupação começou a cair e leitos ficaram ociosos. Até que, em 24 de janeiro, a direção do hospital foi informada que o local passaria a receber dependentes químicos enviados pelo Cratod.
Os novos pacientes chegaram no mesmo dia. Segundo o MP, eles não tinham sequer ficha de anamnese, necessária para saber quais doenças possuíam, como HIV, hepatite ou sífilis.
Criado para ajudar os pacientes a se reconectarem com a sociedade, o CAISM não tem restrições de entrada e saída, ou capacidade de realizar exames complexos. “Os funcionários não sabiam o que fazer porque os dependentes iam conviver com os psicóticos. Uma situação absolutamente inadequada que durou até que todos os psicóticos recebessem alta”, disse Artur Pinto Filho, promotor de Justiça de Direitos Humanos, em coletiva de impresa.

Mesmo com a mudança repentina, a equipe médica recebeu apenas treinamento para contenção de pacientes. Ainda assim, houve casos de agressão contra funcionários. Em uma tentativa de roubar uma televisão do centro, um paciente com HIV feriu um enfermeiro que precisou tirar licença e ser encaminhado para tratamento no Hospital Emílio Ribas, especializado em doenças infecciosas.

Apurou-se também que a direção do Philippe Pinel, por orientação do governo paulista, realiza um tratamento que dura no máximo 30 dias. Uma internação minimamente adequada pra usuários de crack duraria ao menos seis meses, aponta a ação do MP, que chama o programa de internações de “maquiagem”. “Houve o desmantelamento de um serviço de excelência prestado por um corpo de especialistas que criou uma metodologia para tratar essas pessoas, em troca de nada”, afirma Maurício Ribeiro Lopes, promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo.

A ação mostra também que no Pinel, o tempo de internação variava de 7 a 15 dias. Um depoimento de uma adolescente é mais claro: “colocam a gente aqui para dar uma lavada, mas a gente é jogado de novo na lama.”

Aos dependentes químicos internados no centro é oferecida apenas a abstinência como forma de tratamento. Mas como é possível entrar e sair do local, os pacientes têm acesso a drogas. “Encontramos pessoas que estavam ali apenas preenchendo estatísticas, recebendo comida, banho e televisão. Depois de um mês, rua”, diz Lopes.

Os funcionários que prestaram depoimento na ação definiram o local como um “campo de batalha”, segundo Luciana Bergamo, promotora de Justiça da Infância e Juventude. O comportamento peculiar dos pacientes psicóticos, relata, gerou atritos e violência dos dependentes. “Muitos deles se juntaram em guetos de dependentes com lideranças e liderados. Tomaram uma ala do hospital para usar drogas e os profissionais não tinham acesso.” A polícia precisou ser chamada ao local, mas a situação persiste.
Os médicos não sabem informar para onde foram os pacientes psicóticos, mas há suspeitas de que tenham sido enviados ao Pronto Socorro da Barra Funda, onde não teriam tratamento adequado e podem impor riscos aos outros pacientes.

A situação de substituição de vagas vai até o litoral paulista. Érika Pucci, promotora de Justiça de Itanhaém, buscava leitos para dois pacientes psicóticos graves em Santos. Não conseguiu a liberação no Polo de Atenção Intensiva à Saúde Mental Pai Baixada Santista e obteve uma ordem judicial para fazer uma vistoria ao local. Comprovou que havia vagas ociosas bloqueadas para pacientes enviados pelo Cratod.
Por email, o governo paulista demandou que metade das 30 vagas de atendimento para dois milhões de pessoas da Baixada Santista e Vale do Ribeira fossem bloqueadas. A ação não levou em conta critérios de classificação de urgência, mesmo que houvesse 35 pessoas na lista de espera, 13 delas com determinação judicial. “Tinha um paciente que havia tentado matar a esposa, a mãe e a filha, além de atacar vizinhos e tentar se matar. Foi feito um pedido e o juiz autorizou a internação, mas ele teve que ficar horas na porta do polo porque não queriam recebe-lo.”

Governo responde

Em nota, a Secretaria de Saúde de São Paulo disse ser “lamentável” que o MP faça “acusações tão graves” e “volte-se contra um projeto que visa salvar a vida de dependentes de crack”. Segundo o órgão, não há consumo ou tráfico de drogas dentro da unidade e a interpretação do MP “é equivocada”. “A afirmação, além de mentirosa, é ofensiva.”

A Secretaria ainda afirma que o Pinel não atende apenas usuários do Cratod e que não houve prejuízo aos pacientes de outras patologias, pois os casos de internação devido a problemas de saúde mental são cada vez mais raros.

De acordo com o pronunciamento, desde o início do programa mais de 540 dependentes foram encaminhados pelo Cratod para tratamento. A expectativa do governo é ultrapassar 1,3 mil leitos até 2014, com investimentos de 250 milhões de reais.

Nossa saúde e a dos produtores rurais em perigo, alerta a FIOCRUZ!

Fiocruz divulga carta aberta criticando mudanças na legislação sobre agrotóxicos

"A Fiocruz convoca a sociedade brasileira a tomar conhecimento sobre [as] inaceitáveis mudanças na lei dos agrotóxicos e suas repercussões para a saúde e a vida."
No último dia 20 de fevereiro, o Conselho Diretor da Fiocruz aprovou por unanimidade uma carta aberta à sociedade brasileira alertando para os riscos causados pelas recentes modificações na legislação que regula o uso de agrotóxicos no país. De acordo com a carta, o "processo em curso de desregulação sobre os agrotóxicos que atinge especialmente o setor saúde e ambiental no Brasil, está associado aos constantes ataques diretos do segmento do agronegócio às instituições e seus pesquisadores que atuam em cumprimento as suas atribuições de proteção à saúde e ao meio ambiente."

A carta aponta ainda que estudos internacionais não deixam dúvidas sobre os danos causados pelos agrotóxicos, afetando sobretudo "trabalhadores e comunidades rurais que estão sistematicamente expostos a estes produtos, inclusive por meio de pulverizações aéreas de eficácia duvidosa".

Através da carta, a Fiocruz ataca diretamente a lei que permite a importação de agrotóxicos sem consulta ao Ministério da Saúde e do Meio Ambiente, e solicita sua revogação imediata. A entidade também alerta para um projeto de lei que tem o mesmo o objetivo.

Finalmente, a instituição "se coloca à inteira disposição das autoridades do executivo, do legislativo, do judiciário, do Ministério Público e da sociedade civil para participar das discussões sobre o marco regulatório de agrotóxicos, na busca de alternativas sustentáveis, como a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica."

Veja íntegra da carta:

Carta aberta da Fiocruz frente às atuais mudanças na regulação de agrotóxicos e perdas para saúde pública

A Fiocruz, por meio de posicionamento unânime do seu Conselho Deliberativo (CD), reunido no dia 20 de fevereiro de 2014, manifesta que a Legislação de Agrotóxicos no Brasil (Lei 7.802/89 e Decreto 4.074/2002) é uma conquista da sociedade brasileira dentro de um processo participativo-democrático e amparado pela Constituição da República de 1988. Nela o Estado, com a participação da sociedade civil, tem o dever de avaliar e controlar o seu uso, por meio de mecanismos intersetoriais de órgãos da saúde, agricultura e meio ambiente. No caso da saúde, cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a execução destas atividades.

A crescente pressão dos conglomerados econômicos de produção de agroquímicos para atender as demandas do mercado (agrotóxicos, fertilizantes / micronutrientes, domissanitários) e de commodities agrícolas, tem resultado numa tendência de supressão da função reguladora do Estado.

As legislações recentemente publicadas e os correspondentes projetos de lei em tramitação, ao flexibilizarem a função regulatória do estado, tendem a desproteger a população dos efeitos nocivos inerentes aos agrotóxicos, principalmente, e de maneira mais grave, àqueles segmentos sociais de maior vulnerabilidade: trabalhadores e moradores de áreas rurais, trabalhadores das campanhas de saúde pública e de empresas de desinsetização, populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas.

A literatura científica internacional é inequívoca quanto aos riscos, perigos e danos provocados à saúde pelas exposições agudas e crônicas aos agrotóxicos, particularmente entre os trabalhadores e comunidades rurais que estão sistematicamente expostos a estes produtos, inclusive por meio de pulverizações aéreas de eficácia duvidosa.

A Fundação Oswaldo Cruz, enquanto uma das principais instituições de produção tecnológica, pesquisa, ensino técnico e pós-graduado em saúde do país, tem o compromisso de produzir conhecimento para a proteção, promoção e cuidado da saúde.

Na questão específica do tema agrotóxicos, em perspectiva interdisciplinar, a Fiocruz historicamente oferta cursos e desenvolve pesquisas voltadas para o aprimoramento da gestão pública; realiza diagnóstico de agravos de interesse da saúde pública; implementa  programas inovadores de vigilância; desenvolve e a aplica metodologias de monitoramento e avaliação toxicológica, epidemiológica e social; e realiza a investigação de indicadores preditivos de danos e a comunicação científica.

Entre às atividades de serviços prestados, a Fiocruz integra o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e as ações de Vigilância a Saúde. Mantém sob sua coordenação o Sistema Nacional de Informação Toxico-Farmacológica (Sinitox) que disponibiliza desde 1985 informações sobre os agravos relacionados aos agrotóxicos com base nas notificações coletadas junto aos centros de informação e assistência toxicológica distribuídos no país. Participou diretamente das atividades de reavaliação e decisão sobre os agrotóxicos que provocam efeitos agudos e crônicos sobre a saúde humana conforme dados experimentais, clínicos e epidemiológicos obtidos em trabalhadores e em consumidores, onde são suspeitos de possuir efeitos carcinogênicos, teratogênicos, mutagênicos, neurotóxicos e de desregulação endócrina.

Na cooperação técnica destacam-se sua participação direta junto ao Sistema Único de Saúde, órgãos colegiados, agências internacionais (OMS/OPS/IARC/IPCS; OIT; FAO) e organizações multilateriais (Convenções de Estocolmo, da Basiléia, Roterdã) voltados aos processos de regulação de produtos e serviços de risco químico /agrotóxicos. Colabora com órgãos Legislativos, Ministério Público e Sociedade Civil Organizada em iniciativas que visam aprimorar a atuação no controle de agrotóxicos e fomento a produção limpa e segura.

Este processo em curso de desregulação sobre os agrotóxicos que atinge especialmente o setor saúde e ambiental no Brasil, está associado aos constantes ataques diretos do segmento do agronegócio às instituições e seus pesquisadores que atuam em cumprimento as suas atribuições de proteção à saúde e ao meio ambiente. Frente a estes ataques a Fiocruz, o Instituto Nacional de Câncer e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva já responderam repudiando-os mediante nota pública, reafirmando assim seu compromisso perante á sociedade de zelar pela prevenção da saúde e proteção da população.

Em suas relações com a sociedade, de acordo com preceitos éticos e do SUS, a Fiocruz participa de diversas iniciativas de esclarecimento e mobilização tais como o “Dossiê da Abrasco - Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na Saúde” assim como da “Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida”, do “Grito da Terra”; “Fóruns Nacional e Estaduais de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos” entre outros mecanismos e instrumentos que visam buscar alternativas ao uso de agrotóxicos.

Ante o exposto, a Fundação Oswaldo Cruz contesta a Lei que permite o registro temporário no País em casos de emergência fitossanitária ou zoossanitária sem avaliação prévia dos setores reguladores da saúde e do meio ambiente (Lei n° 12.873 /13 e o Decreto n° 8.133/13), pugnando por sua revogação imediata. A Fiocruz se coloca também contrária a outros Projetos de Lei que tenham o mesmo sentido, como o PL 209/2013 do Senado que pretende retirar definitivamente ou mesmo restringir a atuação das áreas de saúde e meio ambiente do processo de autorização para registro de agrotóxicos no Brasil.

Declara, ainda, que se coloca à inteira disposição das autoridades do executivo, do legislativo, do judiciário, do Ministério Público e da sociedade civil para participar das discussões sobre o marco regulatório de agrotóxicos, na busca de alternativas sustentáveis, como a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Frente a esse cenário a Fiocruz formalizou um Grupo Trabalho sobre agrotóxicos entre seus pesquisadores para tratar de forma sistemática o tema.

A Fiocruz convoca a sociedade brasileira a tomar conhecimento sobre essas inaceitáveis mudanças na lei dos agrotóxicos e suas repercussões para a saúde e a vida.

Confira nove dicas de saúde para não passar o carnaval no pronto-socorro ou nas UPAS



Matéria retirada do link : http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/blog/2013/02/08/confira-nove-dicas-de-saude-para-nao-passar-o-carnaval-no-pronto-socorro/


Doenças, problemas com drogas e acidentes são comuns nessa época.
Cuidados básicos garantem a ‘sobrevivência’ nos quatro dias de festa.


Por Iberê Thenório

O feriado mais esperado do ano promete muita música, sol e diversão. Sem cuidados básicos com a saúde, contudo, a festa pode terminar, na melhor das hipóteses, na farmácia. Para descobrir quais são os problemas mais comuns nessa época e como evitá-los, o G1 conversou com especialistas da área e elaborou um “guia de sobrevivência” para você sair ileso aproveitando o máximo do carnaval.

Visite o link abaixo e se previna: http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/blog/2013/02/08/confira-nove-dicas-de-saude-para-nao-passar-o-carnaval-no-pronto-socorro/

MUDI - Resumo das dicas do G1 com algumas complementações:


1) Uso do álcool: Embora todas as campanhas fale sobre o perigo do álcool ao volante, muitas mortes ocorrem por conta desta combinação fatal. Recomenda-se que ainda que se beba um copo ou uma taça de bebida alcoólica, se aguarde ao menos 12 horas para voltar a dirigir. 

2) Música alta e lesão nos ouvidos: A festa de carnaval é regra a música/som alto. Assim é importante manter uma distância segura do som alto. Recomenda-se, caso haja incômodo  com o som alto,  intercalar ambiente calmo e silencioso após a presença neste tipo de ambiente com som alto em demasia. Se houver zumbido no ouvido intermitente, recomenda-se procurar atedimento médico num especialista, um otorrino, há remédio para este tratamento. 

3) Desidratação : Beber muita cerveja mesmo estando em blocos de rua com muito sol não resolve o problema. O ideal é beber muita água, suco, refrigerante, água de coco, leite, chás, ou consumir frutas que auxiliam na hidratação. Sinais de desidratação aparecem com o cansaço mental e corporal, dor de cabeça, náuseas, vômito,  sensação de aumento da temperatura do corpo, alteração visual etc..

4) Coma alcoólico: Quem só bebe cerveja ou outras bebidas alcoólicas, sem se alimentar ou ingerir líquidos que hidratam, com os comentados no item acima, ainda que em alguns intervalos da bebida, correm o risco de entrar em coma alcoólico, perdendo os sentidos. Neste caso, não se deve dar nada ao folião, o que se deve fazer é levá-lo com urgência ao Hospital.

5) Exposição excessiva ao sol: Seja na praia ou nos blocos de rua, se expor com moderação ao sol é o mais indicado, ou com algumas precauções, como com o uso de chapéu, viseira, camiseta, protetor solar com no mínimo 15 fps, com isso o câncer de pele também será evitado, observando-se também o horário de risco à exposição solar é o de 10 às 16 hs.

6) Sexo protegido: No carnaval as tentações são muitas, e quem combinar folia e sexo é bom se precaver com o uso da camisinha, que protege contra a gravidez indesejada e doenças sexualmente  transmissíveis, inclusive com a prática de sexo oral. O sítio do Ministério da Sáude disponibiliza maiores informações, no usesempre.com.br

7) Bolhas no pé: Para o folião que vai encarar o carnaval direto, o recomendável é usar um bom tênis velho, que dê conforto ao tempo de pular na folia, caso tenha bolha no pé o recomendável é não furá-la, porque pode levar a séria infecção, e sim descansar e dar um tempo a folia, que vai passando o desconforto e não tem como tratá-la sem repouso.

8) Intoxicação e drogas em geral: Nesta época de  carnaval aparece substâncias com ingredientes desconhecidos que podem levar a intoxicação e parada cardíaca, como o lança perfume e o cheirinho da loló. Outras drogas também podem ser colocadas no copo, quando não está sobre sua vista, o ideal é não deixar a bebida sobre a mesa ir dançar ou ao banheiro e voltar a beber. Consuma logo a bebida ou dê um tempo,  ao ter que se afastar da mesa, ou ainda a carregue consigo, sem dar oportunidade de colocarem qualquer química na mesma. Quanto as demais drogas, seja no carnaval ou não são sempre prejudiciais à saúde e a dependência química leva ao fundo do poço suas vítimas, tornando o tratamento a melhor saída, além é claro de se afastar da fonte e dos motivos do uso destas drogas.

9) Afogamentos: Carnaval e verão é uma combinação que leva muitos à praia, cachoeiras e rios, e nestas ocasiões o Corpo de Bombeiros registram muitos afogamentos, em regra em jovens, homens,  na faixa de 15 a 19 anos. A dica é "água no umbigo é sinal de perigo", não entre tanto no mar, respeite as sinalizações do guarda vida para não correr o risco de cair em buracos ou correnteza. Caso entre numa correnteza que te leva para o mar  aberto, a recomendação dos salva vidas é não nadar em direção à praia, e sim de forma paralela à praia até sair da corrente, e assim seguir com segurança em direção à areia. Nas cachoeiras tenha cuidado com as quedas de água fortes que também levam a afogamentos e a morte, que são as conhecidas cabeça d' água, tente se informar com os moradores do local sobre os riscos das cachoeiras e quanto ao rios também.



AGENDA DE CARNAVAL PARA 3ª FEIRA, DIA 04/03/14!

AGENDA DE CARNAVAL  COM BLOCOS DE LUTA NA RUA.  NA PRÓXIMA 3ª FEIRA DE CARNAVAL, DIA 04/03, VOLTA AS RUAS DO CENTRO O BLOCO PULA ROLETA COM MARCHINHAS DO OCUPA CARNAVAL! PARTICIPEM ESTE BLOCO É DO POVO!
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QUEM TIVER PELOS ARREDORES DO CENTRO E DA LAPA , É UMA BOA PEDIDA. VEJAM A LETRA E CAIAM NA FOLIA COM OS BLOCOS DE LUTA NA RUA.

Paulo Pimenta: “Brasil está de joelhos para a indústria da cerveja, agências de publicidade e mídia”


Matéria retirada do sítio: http://www.viomundo.com.br/blog-da-saude/saude/paulo-pimenta-brasil-esta-de-joelhos-para-a-industria-da-cerveja-agencias-de-publicidade-e-midia.html


Deputado Pimenta: Conar é conivente com a publicidade de cerveja na mídia brasileira. Foto: Agência Câmara
por Conceição Lemes
O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, por ano fabrica aproximadamente 12 bilhões de litros.

Porém,  a única lei brasileira que estabelece restrições à propaganda de bebidas alcoólicas –a nº 9.294, de 15 de julho de 1996 –, sancionada pelo ex-presidente Fernando  Henrique Cardoso,deixa de fora as cervejas.

“Na época, o Congresso foi tolerante com a cerveja”, relembra o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). “O parlamento sofreu um lobby muito forte e cedeu à pressão das empresas de bebida, das agências de publicidade e de atores, esportistas e cantores, garotos propagandas das grandes marcas.”
Para corrigir este equívoco na lei 9.294 de 1996, Pimenta tem um projeto de lei em tramitação no Congresso — o 703/2011 –, que estabelece restrição à publicidade de cerveja como medida para redução de acidentes de trânsito e mortes de jovens.

” O Congresso Nacional precisa ter coragem de enfrentar o ‘lobby pesado’ dos setores que impedem a aprovação de uma legislação sobre o tema no Brasil: a indústria de cerveja, as agências de publicidade e a mídia”,  afirma Pimenta. “O Brasil inteiro está de joelhos diante desses três segmentos de grande capital econômico.”

Acontece que o sucesso do mercado brasileiro da cerveja é diretamente proporcional ao aumento do prejuízo do sistema de saúde e às mortes de trânsito.

Em 2010,  a Organização Mundial da Saúde (OMS), em sua Assembleia Geral, aprovou a restrição da publicidade de cerveja como solução estratégica para diminuir a violência no trânsito, uma das principais causas de mortes no mundo. Dados da OMS indicam que o álcool causa quase 4% dos óbitos no mundo. Os jovens, especialmente do sexo masculino, são as principais vítimas.

No Brasil, o álcool está relacionado a 21% dos acidentes  no trânsito. É o que revela estudo do Ministério da Saúde, que mostra também que 49% das pessoas que sofreram algum tipo de agressão consumiram bebida alcoólica. Homens de 20 a 39 anos são as principais vítimas.

Essa pesquisa do Ministério da Saúde também aponta que:

* O consumo do álcool tem forte impacto nos hospitais públicos, mais especificamente nos atendimentos de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS).
* Uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica.
* Entre as pessoas envolvidas em acidentes de trânsito, 22,3% dos condutores, 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram consumo de álcool. Entre os atendimentos por acidentes, a faixa etária mais prevalente foi a de 20 a 39 anos (39,3%).
“A própria indústria da cerveja não admite a relação entre a publicidade, o consumo e as mortes no trânsito”, critica Paulo Pimenta. “Além disso, as orientações do Conar [Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária] são frequentemente desrespeitadas.”
“As propagandas abusam do apelo à sexualidade, de símbolos nacionais ou regionais para criar maior identificação com os consumidores e reforçam a ideia equivocada de que quem bebe são pessoas com êxito profissional e pessoal, normatizando o consumo de álcool no país”, critica o deputado. “Além disso, o Conar é conivente com publicidade de cerveja na mídia brasileira. Daí, ser indispensável uma lei que proíba a propaganda de cerveja.”