sábado, 14 de março de 2015

PARTICIPE DO V SEMINÁRIO DA FRENTE NACIONAL CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE.


INSCRIÇÕES:

eventioz.com.br/e/v-seminario-da-frente-nacional-contra-a-privatizac

quinta-feira, 5 de março de 2015

ATO PELO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
DIA 7, SÁBADO,ÀS 10:30 H, NA PRAÇA DA CRUZ VERMELHA

8 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER                                                                                                                     
Durante muitos anos se veiculou que o 8 de março –Dia Internacional da Mulher-se devia ao incêndio provocado em uma fábrica em Nova York (1908), onde se reuniam operárias em greve contra as más condições de trabalho, levando à morte muitas delas. Hoje sabemos que, ao contrário da versão vitimista e sofredora, a origem do dia está nas lutas das mulheres russas, que em 8 de março de 1917 saíram às ruas de Petrogrado, precipitando a Revolução Russa. Durante os primeiros anos a data era comemorada como Dia Internacional da Mulher Comunista.

Essa versão escondida por tanto tempo confirma o papel ativo preponderante das mulheres que lutaram nas revoluções e continuam no presente lutando em seu dia a dia, apesar de ainda não terem o devido reconhecimento. São maioria na população, mas as mais afetadas pela pobreza, precarização e informalidade no trabalho, além de outras situações de opressão e discriminação.

Apesar de ocuparem vários postos de trabalho antes “masculinos”, as mulheres ainda ganham salários menores que os homens e muitas têm de enfrentar a dupla jornada dificultada pela falta de creche nos locais de trabalho ou próximas a sua moradia. Lutam pelo parto humanizado no SUS e contra o excesso de cesáreas no setor privado, lembrando ainda as complicações geradas por abortos mal realizados, por pessoas sem qualificação, que podem resultar na morte de mulheres pobres, já que o aborto é tratado como crime e não como caso de saúde pública. O assédio sexual e moral tem afetado sua saúde e a assistência à mesma está cada vez mais precária devido ao desmonte e privatização dos serviços públicos. A desvalorização da educação pelos governos também afeta mães e profissionais.O machismo, a discriminação sexual e racial e a violência contra as mulheres suscitam muita discussão, pois ainda estão presentes, independentemente da classe social ou nível cultural, mesmo existindo leis protetoras.

Assim como as companheiras russas que saíram às ruas e deram início à  revolução, nós mulheres latino-americanas revolucionamos nosso dia a dia com a resistência  a um sistema patriarcal que discrimina, oprime a mulher e usa o seu corpo como mercadoria com o apoio da mídia (que o diga a Globeleza); a um Estado que retira de nós , nossos filhos e familiares o direito à saúde e educação públicas e  de qualidade, à moradia, à cultura, ao transporte, ao lazer, desviando a verba pública para obras e  serviços desnecessários e para suas contas privadas; que mata os mais pobres nas favelas e periferias todos os dias, como nos Complexos do Alemão e da Maré, mais recentemente. Ressalta-se a importância da Comissão de Pais e Familiares dos Presos e Perseguidos Políticos que mostra a justeza da luta de seus filhos, juventude combativa que enfrenta nas ruas o Estado fascista.

Nossa luta é diária e necessária não só pela sobrevivência, mas contra a principal opressão  que é a do Estado a serviço do capital, fonte de todas as demais.


VIVA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER !

VIVA A FORÇA FEMININA NAS LUTAS DO CAMPO E DA CIDADE!

LIBERDADE AOS PRESOS POLÍTICOS E FIM DE TODOS OS PROCESSOS!

MARÉ RESISTE!

MUDI – Movimento de Moradores e Usuários em Defesa do IASERJ/SUS
FIST – Frente Internacionalista dos Sem Teto
FIP – Frente Independente popular



quarta-feira, 4 de março de 2015