domingo, 12 de novembro de 2017

SAÚDE MENTAL - DEPRESSÃO, ANSIEDADE , SÍNDORME DO PÂNICO - NECESSIDADE DE ASSUMIR SEU TRATAMENTO PERANTE A CHEFIA E COLEGAS, PARA HUMANIZAR O DEBATE. "Funcionária diz que vai se ausentar para cuidar de saúde mental e resposta do chefe viraliza" E ABRE UM DEBATE IMPORTANTE!


Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2017/07/funcionaria-diz-que-vai-se-ausentar-para-cuidar-de-saude-mental-e-resposta-do-chefe-viraliza.html


Diálogo abriu debate sobre a importância
de gestores garantirem um ambiente saudável
(não só do ponto de vista físico) no trabalho
12/07/2017 - 11h58 - Atualizada às 12h06 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE



Programadora Madalyn Parker, da Olark (Foto: Reprodução/Facebook)
A programadora Madalyn Parker compartilhou em uma rede social um diálogo entre ela e o CEO da empresa em que trabalha. O que Madalyn dificilmente imaginava é que aquela conversa viralizaria — e abriria um importante debate na rede social.
Tudo começou quando a profissional, que sofre de depressão crônica e ansiedade, mandou um e-mail para sua equipe dizendo que precisaria se ausentar por dois dias. "Oi, pessoal. Eu vou tirar hoje e amanhã para me concentrar na minha saúde mental. Espero voltar na semana que vem renovada e 100%. Obrigada!", dizia a mensagem.
Madalyn trabalha em uma empresa de tecnologia chamada Olark, que cria chats para sites. Copiado na mensagem, o CEO da companhia, Ben Congleton, respondeu a funcionária: "Oi, Madalyn. Eu só queria pessoalmente agradecer a você por enviar mensagens como essas a sua equipe".
Ele continou: "Toda vez que você faz isso, eu me lembro da importância de usar o afastamento médico também para a saúde mental — acredito que essa não seja a prática padrão em todas as empresas. Você é um exemplo para todos nós, e nos ajuda a superar um estigma".
Madalyn compartilhou a conversa no Twitter e a posição do CEO foi bem recebida na internet. Até agora, a mensagem foi curtida mais de 35 mil vezes e retuitada mais de 10 mil.
Na semana passada, Congleton escreveu uma postagem no Medium discutindo a reação que o tuíte desencadeou. O texto é intitulado: "É 2017 e a saúde mental ainda é um problema no local de trabalho".
"É 2017. Eu não consigo acreditar que ainda é controverso falar sobre saúde mental no local de trabalho quando um em cada seis americanos toma remédio para saúde mental", escreveu. "É 2017. Estamos em uma economia baseada no conhecimento. Nossos trabalhos exigem que executemos tudo com o máximo de desempenho mental. Quando um atleta está ferido, senta-se no banco e se recupera. Vamos nos livrar da ideia de que com o cérebro é diferente."

Anvisa apunhala sociedade e aprova agrotóxico perigoso na surdina



Nota da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

Sem alarde, o diário oficial publicou nesta segunda-feira (6/11) a aprovação de um agrotóxico extremamente tóxico para a saúde humana: o Benzoato de Emamectina. São vários os motivos da nossa indignação com esta decisão:
  1. Em 2010, a Anvisa já havia negado o registro desta substância por suspeita de malformações e elevada neurotoxicidade, ou seja, causa danos elevados ao sistema nervoso. Será que nosso corpo evoluiu, e ficamos resistentes a este veneno?
  2. Ao contrário de outras consultas públicas, desta vez não houve divulgação por parte da Anvisa ao atores interessados. Prova disso é o número de contribuições recebidas: 8. Para termos uma ideia, na consulta referente ao Carbofurano, foram 13.114 contribuições. Qual a explicação para tal discrepância, senão a falta de publicidade dada pela agência? Enquanto a consulta do Carbofurano durou 60 dias, a do Benzoato de Emamectina durou apenas 30 dias. Qual motivo da distinção?
  3. A decisão pela aprovação do Benzoato foi dada em tempo recorde. No caso do Carbofurano, a consulta pública findou-se no dia 25 de fevereiro de 2016, e a decisão da Anvisa foi proferida há poucas semanas, no dia 18 de outubro de 2017 – 20 meses depois. Agora, no caso do Benzoato, transcorreram-se apenas 21 dias entre 15 de outubro, quando a consulta pública terminou, e o dia 6 de novembro. Para banir o Paraquate, foram necessários 10 anos, e faltam ainda 3 anos para o seu banimento completo. Porque tamanha demora para proibir, e tamanha celeridade para aprovar?
O Benzoato de Emamectina foi centro de outra disputa em 2013. Após um surto da lagarta Helicoverpa, causado pelo uso do milho transgênico que exterminou seu predador natural, o Ministério da Agricultura importou o agrotóxico de forma emergencial, e na época sem autorização da Anvisa.

Mesmo que a substância seja aprovada para uso em outros países, somos (ou deveríamos ser) um pais soberano, livre e independente dos interesses das grandes corporações. A autorização em outros países não significa que o produto seja seguro aqui, onde grandes volumes são utilizados, onde o uso de EPI ė impensável dadas as condições climáticas, onde o congresso nacional defende os interesses dos setores ruralistas, onde os órgãos de fiscalização dos estados estão sucateados, onde o SUS esta sendo desmontado e subfinanciado e tem dificuldades em atender à demanda de doenças causadas pelos agrotóxicos. Pelos mesmos motivos, o banimento em outros países deveria ser motivo de banimento imediato no Brasil.

É inadmissível expor a sociedade a estes riscos, sem nenhuma possibilidade de participação ou interferência dos maiores afetados: nós. Pelo contrário, a Anvisa que vem promovendo “DRs” com a indústria, se mostra incapaz de dialogar com o povo.

Exigimos que a Anvisa apresente os estudos que embasaram esta súbita mudança de opinião, e que cancele o registro do Benzoato de Emamectina até que a sociedade seja ouvida e consultada se deseja correr este risco. Terminamos com um trecho do Parecer Pelo Indeferimento do Benzoato de Emamectina, publicado pela própria Anvisa em 2010 (e que subitamente sumiu do site da Anvisa):
Os efeitos neurotóxicos são tão marcantes e severos que as respostas de curto e longo prazo se confundem, isto é, efeitos tipicamente agudos são observados nos ensaios de longo prazo, e vice-versa. O produto revelou neurotoxicidade para todas as espécies e em doses tão baixas quanto, por exemplo, 0,1 mg/kg em camundongos e 0,5mg/kg em cães, mesmo em estudos onde este efeito não estava sendo investigado.

Incertezas no que diz respeito aos possíveis efeitos teratogênicos, e certezas dos efeitos deletérios demonstrados nos estudos com animais corroboram de forma decisiva para que não se exponha a população a este produto, seja nas lavouras, ou pelo consumo de alimentos.

--
Jakeline Pivato
Secretaria Nacional
fone: (41) 99676 5239, (41) 99144 6761
site: www.contraosagrotoxicos.orgAGROTÓXICOMATA!

Fundo eleitoral retira R$ 70 milhões de verbas da Saúde O corte na saúde pode aumentar, a depender de como os parlamentares dos demais Estados vão decidir sacrificar suas emendas para dar a contribuição obrigatória às campanhas

Fonte:http://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2017/11/epoca-negocios-fundo-eleitoral-retira-r-70-milhoes-de-verbas-da-saude.html


O  fundo eleitoral de R$ 1,75 bilhão aprovado pelo Congresso Nacional em outubro para custear campanhas com dinheiro público vai reduzir a aplicação de verbas na saúde, diferentemente do que os parlamentares prometeram quando propuseram o novo gasto. O modelo passou como uma alternativa à proibição das doações eleitorais por empresas.

A destinação de parte das emendas parlamentares ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) pode retirar, em cálculos conservadores, R$ 70,3 milhões originalmente destinados a despesas com saúde, segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo. O valor não foi considerado na manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) assinada pelo presidente Michel Temer e enviada ao Supremo Tribunal Federal, na última quinta-feira, dia 9 de novembro, em uma ação que questiona o fundo. No documento, o órgão afirma que investimentos do governo em áreas sociais, como a saúde, não serão prejudicados.

Com a verba destinada para as eleições, o orçamento de 2018 do Fundo Nacional de Saúde (FNS) perderá verbas que haviam sido previstas, no mês passado, por senadores e deputados de pelo menos três Estados: Ceará, Paraíba e Santa Catarina. O corte na saúde pode aumentar, a depender de como os parlamentares dos demais Estados vão decidir sacrificar suas emendas para dar a contribuição obrigatória às campanhas. A definição será feita nas próximas semanas na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

O fundo eleitoral será composto de R$ 1,3 bilhão em emendas coletivas impositivas somado aos R$ 450 milhões advindos do fim da compensação fiscal para TVs na exibição de propaganda partidária. Dessa forma, cada uma das 27 bancadas estaduais vai retirar R$ 48,7 milhões do valor originalmente destinado em emendas ao Orçamento que haviam sido assinadas por deputados e senadores e cuja execução pelo governo era obrigatória. Antes da lei, cada uma delas dispunha de um total de R$ 162,4 milhões. Agora, 30% desse valor será destinado às campanhas eleitorais.

Unidades médicas
No caso do Ceará, por exemplo, os parlamentares alocaram toda a verba impositiva (R$ 162,4 milhões) em apenas uma emenda do FNS, para manutenção de unidades médicas. Ou seja, o corte de R$ 48,7 milhões vai recair obrigatoriamente na área da saúde.

A ata das emendas traz a assinatura do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), um dos que negavam durante a tramitação da proposta que saúde e educação perderiam verba. "Não aceito nada de fonte que mexa um centavo de saúde e educação", disse ele à época. Um dos idealizadores da ideia, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), fez coro: "A proposta que eu fiz não tira dinheiro da educação, da saúde, de lugar nenhum".

Já os parlamentares da Paraíba enviaram R$ 129 milhões para manutenção dos equipamentos de saúde e R$ 33,4 milhões para a construção do sistema adutor do ramal do Piancó pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs).

A obra, relacionada à transposição do Rio São Francisco, é tida pelos políticos como fundamental para garantir o abastecimento de água no interior paraibano, o que tem impacto na saúde pública. Ainda que retirassem toda a verba do Piancó para bancar campanhas, os parlamentares ainda teriam de remanejar mais R$ 15,3 milhões do FNS para atingir a cota de R$ 48,7 milhões como contribuição ao fundo.

Equipamentos
A situação é semelhante em Santa Catarina. A bancada reservou R$ 42,4 milhões do Orçamento da União no próximo ano para a compra de equipamentos agrícolas, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Mesmo que os parlamentares catarinenses redistribuam toda essa quantia para o fundo bilionário de campanha, ainda terão de transferir R$ 6,3 milhões dos R$ 120 milhões dados ao Fundo Nacional de Saúde para aplicar no fundo eleitoral.
Existem ainda casos como o do Espírito Santo, em que as duas emendas impositivas foram divididas entre saúde (R$ 52,4 milhões para compra de ambulâncias) e educação (R$ 110 milhões para a Universidade Federal do Espírito Santo), justamente as áreas que não seriam mexidas.

 (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Real ; dinheiro ; moeda brasileira ; notas de real ; câmbio  (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

ELEIÇÃO É FARSA, AS MUDANÇAS QUE QUEREMOS VIRÃO DAS RUAS E NÃO DAS URNAS. GOVERNO CRIVELLA REPETE DESCASO COM A SAÚDE DE OUTROS GOVERNOS. RELATO ESTARRECEDOR DOS PROFISSIONAIS DAS CLÍNICAS DA FAMÍLIA, SEM SALÁRIO, E VÁRIOS DEMITIDOS.



O MUDI/SUS alerta: Mais uma demonstração de que ELEIÇÃO É FARSA: vereadores votando o orçamento da saúde e os trabalhadores , que estão com salários atrasados e outros sendo demitidos, são impedidos de entrar.

Fonte: http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-10-26/audiencia-publica-sobre-orcamento-da-saude-municipal-e-suspensa-apos-confusao.html

Audiência pública sobre orçamento da saúde municipal é suspensa após confusão

Manifestantes estão desde o início da manhã na porta da Câmara Municipal e foram impedidos por seguranças de acessar galerias

Rio - A audiência pública que vai definir o orçamento de 2018 para o setor da saúde municipal, iniciada logo depois das 10h, foi suspensa após uma confusão envolvendo manifestantes e seguranças da Câmara Municipal, na Cinelândia, no Centro do Rio. Centenas de funcionários de unidades de saúde que estão desde o início da manhã desta quinta-feira na porta da casa legislativa foram impedidos de acessar as galerias.
Os manifestantes relatam que foram impedidos de entrar na Câmara pelos seguranças do local, que usaram jatos d'água, de extintores de incêndio e até bombas. A sessão foi retomada por volta das 11h10.


Confusão marcou protesto na porta da Câmara Municipal do Rio Estefan Radovicz / Agência O Dia
Após a confusão, o comando de greve presente no local conversou com integrantes da Câmara e 100 senhas teriam sido disponibilizadas para o acesso às galerias.
A Polícia Militar foi acionada para reforçar a segurança no entorno da Câmara Municipal. O Secretário Municipal de Saúde participará da audiência pública, que deve retomar após a entrada dos manifestantes.
Audiência vai debater o orçamento para o próximo ano na área da saúde. Nesta quarta-feira, a prefeitura liberou a Fazenda para acrescentar ao orçamento de 2018 o valor de R$ 553,5 milhões para o setor. O ofício com a atualização da verba será inserido em retificação ao Projeto de Lei Orçamentária e será debatido hoje na audiência pública.
A prefeitura também autorizou o repasse de R$ 36,484 milhões às Organizações Sociais (OSs), referente aos salários de setembro. O valor está previsto para chegar às instituições até esta sexta-feira.

DOENÇAS NO SISTEMA PRISIONAL, DEPOIS DE CERCA DE 150 MORTES, ENTRA EM DEBATE NA EMERJ (ESCOLA DA MAGISTRATURA DO TJERJ) 1º SEMINÁRIO INTERSETORIAL . QUEREMOS SABER AGORA, NA PRÁTICA, O QUE MUDOU DA TEORIA ALI DEBATIDA PARA A INTERVENÇÃO DE MLEHORIA REAL. E O PAPEL DA VEP (VARA DE EXECUÇÕES PENAIS) PARA ESTA FISCALISAÇÃO? ESTAS MORTES ESTÃO OCORRENDO DESDE O INÍCIO DO ANO, JUIZ DA VEP E MP TERIAM QUE VISITAR /FISCALIZAR OS PRESIDIOS, ESTÃO FAZENDO A SUA PARTE?????



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FRENTE PELO DESENCARCERAMENTO RJ E A PARTICIPAÇÃO DESTE COLETIVO MUDI/SUS NESTA LUTA

   O MUDI/SUS  incorporará aqui algumas notícias sobre a questão da luta pelo desencarceramento, cuja presença tem sido realizada , na media do possível, através de  uma de suas integrantes, dentro das plenárias e atos da "Frente Pelo Desencarceramento" que busquem a reflexão sobre o atual encarceramento em massa. Este processo de encarceramento sem limites, muitas vezes caracterizados pela  forma desproporcional ao ato praticado pelo preso, e por vezes sem provas concretas suficientes, vem  negando  vários princípios de Direitos Humanos, inclusive os ligados também à saúde dos que estão privados de liberdade. 

      A participação do MUDI/SUS  neste movimento, recém criado em janeiro deste ano, 2017, foi motivado justamente pela falta de políticas públicas pela reversão deste quadro , pois viver com liberdade sem nada a dever ao judiciário, à sociedade,  também faz parte da saúde social, física, mental, para que o cidadão possa se dedicar integralmente a seus projetos de vida junto de sua família com inclusão social. Outro fato também motivador desta iniciativa, foram as denúncias que chegaram a este coletivo de várias mortes motivadas por surto de tuberculose, doenças de pele, entre outras doenças, sem que houvesse o atendimento adequado no trato dos que estão cumprindo pena no sistema prisional, ou aguardam ali audiência, em que nem condenados foram. Entre uma das reuniões plenárias que uma das integrantes deste coletivo participou no Sindpetro, foi informado por uma das parentes de um dos que estão o sistema prisional a ocorrência até aquele 1º semestre deste ano, de cerca de 150 mortes.

       Houve também o acompanhamento deste coletivo, a partir de informação trazida pela Sra Adriana, mãe de Rafael Braga, que foi o único condenado nas manifestações das jornadas de junho/2013, sem provas convincentes. A Sra Adrina, narrou ao nosso coletivo MUDI/SUS, através de uma de nossas integrantes, que Rafael estava muito doente, com suspeita de tuberculose, sem o atendimento adequado. Este fato  também foi denunciado por uma das integrantes deste coletivo MUDI/SUS,  nesta plenária citada acima da Frente pelo Desencarceramento, o que desencadeou outras informações de parentes de outros que estão privados de liberdade, que vivenciavam também o descaso no tratamento de várias doenças, também a de pele que se alastra. Posteriormente, pode se acompanhar na mídia  uma verdadeira  batalha jurídica dos advogados de Rafael Braga para tratamento extramuros, em sua residência. Vergonhosamente o Tribunal de Justiça o RJ negou seu Habeas Corpus,  o que só foi obtido posteriormente pelo STJ em 13/9/17.

    Infelizmente, outros presos também com doenças graves,  não obtiveram atuação jurídica a tempo, e nem intervenção prudente da instituição prisional em tempo hábil, vindo a falecer. Este foi o caso que circulou nas redes sociais e grande  mídia em julho de Weverton do Nascimento Souza, de 21 anos que  morreu em 09/07, domingo,  após ficar sem atendimento médico na Cadeia Pública Cotrim Neto, em Japeri, na Baixada Fluminense. Consta que ele foi atendido na véspera,  na Policlínica de Japeri. Ele foi medicado e liberado em seguida. No entanto, no domingo,  voltou a passar mal, mas não recebeu atendimento, morrendo no local. O caso foi registrado na 63ª DP (Japeri).

 A partir destas denúncias, e também do acompanhamento da Pastoral Penal, que já estava também se inteirando destas questões, esta Frente pontuou também como prioridade a abordagem da saúde no cárcere. E diante também deste engajamento que é de todos nós, o MUDI/SUS continuará participando deste coletivo, tanto com a questão da saúde carcerária, bem como das demais demandam que permeiam o assunto do encarceramento em massa nas prisões de nosso Estado do Rio de Janeiro e de nosso país. 

 Não é possível que aquele que esteja privado à liberdade, tenha que passar pela omissão de socorro institucional  quando lhe acomete uma doença, até por falta de prevenção institucional de condições insalubres no cárcere, seja ambiental, alimentar e de higiene. Indiretamente a doença que progride por omissão do tratamento, do socorro necessário, esboça um processo de tortura física pelos avanços da doença no cárcere, das dores e da vida que se esvai, como se fosse a institucionalização da pena de morte silenciosa. Muitos estão ali querendo se reabilitar do mal passo que deu em algum momento de sua vida, muitas vezes por falta de oportunidades, do malfeito cometido, muitas vezes para este caminho empurrado pela omissão do Estado aos mais frágeis e em situação de risco social, e esperam uma política verdadeira de reabilitação social que o leve para horizontes dignos de vida com liberdade ao saírem da prisão. 

  Logo, sejam homens, mulheres e adolescentes,  possuem o direito de saírem vivos da privação da liberdade institucional,  para prosseguirem a vida digna,  após pagarem pela pena a que forem condenados, e não de saírem piores do que entraram, ou em  caixões por omissão do Estado pela falta de compromissos básicos com questões tão elementares de Direitos Humanos, seja referente aos cuidados com a saúde e também com projetos de qualidade de educação,  capacitação, geração de renda e inclusão social. 

  A Frente pelo Desencarceramento está seguindo, uma nova configuração a partir do mês de novembro, a partir de deliberações de suas últimas plenárias, reestruturando os critérios de participação dos diversos movimentos e coletivos sociais,  no qual o MUDI/SUS pretende continuar incluído de forma a fortalecer esta luta que é de todos e todas nós.

  Então o MUDI/SUS, segue também nesta luta. 

Ato no Rio critica atuação do Ministério Público em casos de violência policial

Não podemos esquecer quando a história se repete em outras famílias. Violência que destrói a todos e todas. 

Fonte: http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2017-04/ato-no-rio-critica-atuacao-do-ministerio-publico-em-casos-de-violencia-policial

o que não

03:08 Geral, Notícias 19/04/2017 - 18h53 Rio de Janeiro Embed
 
Lígia Souto
Os sentimentos de tristeza e indignação eram evidentes na expressão das mães e familiares de vítimas da violência policial, que realizaram um ato na manhã desta quarta-feira, em frente a sede do Ministério Público, no centro do Rio. Eles espalharam faixas pelo chão e carregavam fotos dos parentes mortos.

Gritos por justiça eram alternados por discursos no microfone que relatavam histórias de dor, perda e impunidade.

A manifestação, denominada “Acorda MP”, foi contra a inércia nas investigações e em memória e justiça aos mortos de abril de diferentes anos. Os manifestantes criticaram a atuação do Ministério Público na responsabilização de agentes e pediram mudança e autonomia na apuração de homicídios e violações por parte da polícia.

Os casos ali narrados, em sua maioria, acabaram arquivados e classificados como autos de resistência, ou seja, homicídios decorrentes de intervenção policial.

Esse foi o caso, inclusive, do menino Maicon de Souza da Silva, de apenas dois anos de idade, morto na porta de casa, em Acari, em 1996. O pai dele, o pedreiro José Luiz Faria da Silva, de 56 anos, conta que a angústia é ainda maior pela classificação do homicídio como auto de resistência.

Além de Maicon, o ato lembrou outras vítimas do mês de abril. Entre elas, Eduardo de Jesus Ferreira, assassinado aos 10 anos de idade na porta de casa, no conjunto de favelas do Alemão, no dia 2 de abril de 2015. A mãe de Eduardo, Terezinha Maria de Jesus, disse que vai continuar lutando por justiça, apesar de o caso ter sido arquivado no final do ano passado.

Ana Paula Gomes de Oliveira, mãe de Jonathan de Oliveira, morto por um tiro, em 2014, aos 19 anos, em Manguinhos, na zona norte, acredita que uma parcela da população está sendo exterminada.

A reportagem solicitou posicionamento junto ao Ministério Público do Rio, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

  O MUDI/SUS alerta: Mais uma demonstração de que ELEIÇÃO É FARSA: vereadores votando o orçamento da saúde e os trabalhadores , que estão com salários atrasados e outros sendo demitidos, são impedidos de entrar.

Fonte: http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-10-26/audiencia-publica-sobre-orcamento-da-saude-municipal-e-suspensa-apos-confusao.html

Audiência pública sobre orçamento da saúde municipal é suspensa após confusão

Manifestantes estão desde o início da manhã na porta da Câmara Municipal e foram impedidos por seguranças de acessar galerias

Rio - A audiência pública que vai definir o orçamento de 2018 para o setor da saúde municipal, iniciada logo depois das 10h, foi suspensa após uma confusão envolvendo manifestantes e seguranças da Câmara Municipal, na Cinelândia, no Centro do Rio. Centenas de funcionários de unidades de saúde que estão desde o início da manhã desta quinta-feira na porta da casa legislativa foram impedidos de acessar as galerias.
Os manifestantes relatam que foram impedidos de entrar na Câmara pelos seguranças do local, que usaram jatos d'água, de extintores de incêndio e até bombas. A sessão foi retomada por volta das 11h10.


Confusão marcou protesto na porta da Câmara Municipal do Rio Estefan Radovicz / Agência O Dia

Após a confusão, o comando de greve presente no local conversou com integrantes da Câmara e 100 senhas teriam sido disponibilizadas para o acesso às galerias.
A Polícia Militar foi acionada para reforçar a segurança no entorno da Câmara Municipal. O Secretário Municipal de Saúde participará da audiência pública, que deve retomar após a entrada dos manifestantes.
Audiência vai debater o orçamento para o próximo ano na área da saúde. Nesta quarta-feira, a prefeitura liberou a Fazenda para acrescentar ao orçamento de 2018 o valor de R$ 553,5 milhões para o setor. O ofício com a atualização da verba será inserido em retificação ao Projeto de Lei Orçamentária e será debatido hoje na audiência pública.
A prefeitura também autorizou o repasse de R$ 36,484 milhões às Organizações Sociais (OSs), referente aos salários de setembro. O valor está previsto para chegar às instituições até esta sexta-feira.